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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não sou eu que Pinto a realidade como ela é!

Marinho Pinto, entregando a Medalha de Honra da
Ordem dos Advogados, ao Companheiro Rotário
Dr. Afonso Fernando (com 90 anos), em 10/12/10
O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, considerou hoje que a Justiça portuguesa trata “mal” os pobres e lembrou que “cadeias estão cheias de pobres” e “não de ricos”, embora os “crimes não escolham classe”.
António Marinho Pinto falava no final do I Encontro Nacional de ONGs de Direitos Humanos em Portugal, com o tema “A pobreza: violação dos Direitos Humanos”, realizado na OA e que teve a presença do Secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária e da Presidente da Associação Pro Dignitate, Maria Barroso, entre outros.
Após denunciar que há anos que existe em Portugal uma Justiça para ricos e outra para pobres, Marinho Pinto sublinhou que existe uma “criminalidade muito nociva”, mas que “uma classe mais elevada não é punida com a mesma severidade” com que é a pequena criminalidade.
"Uma mulher que furtou um pó de arroz num supermercado esteve à beira de ser julgada, mas alguns crimes económicos, burlas e desaparecimento de milhões dos bancos demoram anos a averiguar e vamos ver o que acontece", disse o bastonário.
Marinho Pinto já tem repetido a denúncia desta realidade, tão velha como a humanidade, mas desde que nos inserimos nos Estados de Direito, é preciso fazer eco, eco, eco…

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