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sábado, 28 de agosto de 2010

Economia (real) ou Finanças (virtuais)?

No dia em que o PIB do 2.º trimestre foi revisto em baixa, o presidente da Fed garantiu novas medidas se houver ameaça de recessão.
Assustados com a série de indicadores económicos negativos que foram sendo conhecidos ao longo da última semana, investidores e analistas queriam que a Fed garantisse, tal como aconteceu no auge da crise, que está novamente disposta a lançar estímulos extraordinários à economia que a ajudassem a evitar a recessão. Bernanke foi o mais claro possível: a Fed "está preparada para providenciar um apoio monetário adicional, através de medidas não convencionais, se se revelar necessário, especialmente se a conjuntura se deteriorar significativamente".
Perguntas “do macaco”:
Os investidores e analistas não são uns dos que dizem que correm riscos e promovem a economia e o emprego? Se são, porque ficam assustados com indicadores económicos negativos e querem e pedem apoio monetário, ao Estado? Para eles, claro!
As bolsas dos EUA fecharam em forte alta, animadas pelas palavras de Bernanke e pela evolução do PIB nacional no 2º trimestre.
No início da tarde, dados oficiais deram conta de um crescimento de 1,6% no segundo trimestre de 2010, nos EUA, o que representa uma forte revisão em baixa face à projecção inicial de 2,4%. O número é no entanto positivo, dado que os economistas apontavam para um crescimento médio de 1,4%.
Explique quem sabe!
O PIB nacional no 2º trimestre teve um crescimento de 1,6%, que representa uma forte revisão em baixa face à projecção inicial de 2,4%, mas:
O número é positivo, porque os economistas apontavam para um crescimento médio de 1,4%...
Estará o milagre na distribuição de mais notas a quem vai tendo menos notas? E aos que lidam apenas com moedinhas?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Crise... Que crise?"

“Conciliar políticas de austeridade com estímulos à economia”
César das Neves desmistificou alguns lugares comuns sobre o emprego e o desemprego, dizendo que dos 150.000 novos desempregados, apenas 4% é que são licenciados e apenas 1% não têm sequer o ensino primário. Por outro lado, 70% dos que perderam o emprego têm o secundário ou menos. São pessoas com uma formação média, ou seja,"os mais afectados são os da classe média baixa que estavam a sair da pobreza e na qual muitos voltaram a cair".
Ou seja:
1.500 não têm o primário + 6.000 licenciados + 105.000 com o secundário ou menos = 112.500. Faltam 37.500.
Serão Administradores ou Economistas?
“Adopção de Moeda única mundial”
José Seguro defendeu sempre o primado da política sobre os mercados pois, sem regulação, estes acabam por pedir a intervenção dos Estados e  defendeu também, como medidas para a saída da crise, um crescimento económico justo, um único mercado e um sistema financeiro mundial. Acha que irá acontecer a curto prazo a discussão de uma moeda única a nível mundial, ideia que é defendida há vários anos por economistas de renome.
Por tradição, as teorias dos Prémios Nobel da Economia não são adoptadas e os laureados são quase sempre ostracizados.
Coincidência, ou evidência de que os mercados têm o primado sobre a política?

Combater a POBREZA com cartazes? Como o VÍRUS H1N1?

1.º - “Continuamos à espera” de Stefán Einarsson

2.º - "Quebre a corrente da pobreza" de Sami Kaarakainen

3.º - "Pare" de Christer Lieberath

4.º - "Um snack. Uma refeição.
É tudo uma questão de perspectiva" de Chapelle & Bams

5.º - "Comida" de Aleksandra Kusmider

6.º - "Estaremos prontos para colher os frutos das vossas promessas" de Ikon Adv

7.º - "Combata a fome" de Nicos Terzis
No total, foram recebidos de 34 países mais de 2000 trabalhos, 155 dos quais produzidos por designers portugueses. (Ver galeria dos anúncios portugueses)
Os 30 anúncios mais votados podem ser consultados no site www.wecanendpoverty.eu
Fonte
Claro que toda a gente acredita, que um cartaz, uma imagem, sensibiliza para "o problema", mas também é claro que ninguém acredita, que a sensibilização para "um problema" mundial, fruto da estrutura política e económica, que uma globalização, sem regulação, não pode ver a solução, assim...
Razão tem o ganhador do concurso, ao dirigir a mensagem para os "acéfalos" do G8, porque só eles podem querer, não acabar, mas reduzir a pobreza, ao nível da dignidade humana.