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domingo, 30 de janeiro de 2011

Cumprindo a Lei, provendo e promovendo a Justiça

Alfredo José de Sousa decidiu prescindir do seu vencimento de Provedor de Justiça e optou por manter a reforma de Juiz Conselheiro jubilado, indicou fonte oficial da procuradoria.
A pensão, de 6.129 €, sofrerá um corte de 612,90 € em resultado das medidas de austeridade impostas pelo Governo, sendo que Alfredo José de Sousa prescinde do salário de Provedor que recebeu até dezembro e que era já 1/3 do previsto devido à acumulação com a Reforma. O Provedor fica assim a receber uma pensão de 5.516 € brutos.

Só mais um registo de quem, no topo, passa a prestar serviço voluntário, fruto das medidas que se enquadram no OE 2011.
E dei comigo a pensar, que os “exemplos” se vão repetir em todos os graus da Administração Pública, em que a maioria dos maiorais está em situação de Reforma (na grande maioria à custa de militância política activa e com Reformas “antecipadas) e que por vias dessa medida teremos um Estado dirigido por VOLUNTÁRIOS, que não fica mal no Ano Europeu do Voluntariado, mas deixa-me dúvidas de que seja o método mais eficaz para os órgãos e maior eficiência dos seus dirigentes.
Numa altura em que se comparam os salários dos Administradores de Empresas Estatais com os dos políticos, tendo como referência o do PR e em que se acha que é este que ganha pouco, vai-se ficar sem referência, se este for zero.
Por outro lado, nas próximas eleições, quem estiver reformado, só se candidatará por carolice, voluntariado, realização pessoal ou por interesses (negativos).
Tenho dúvidas de que esta situação, a manter-se, traga uma melhoria das instituições democráticas e que arredará, ainda mais, os melhores dos lugares cimeiros da representatividade dos cidadãos e do Estado.
Arranjou-se mais uma faca de 2 gumes… 

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