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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A Internet potencia ou facilita o Voluntariado?

A ideia de que o uso intensivo da Internet pode criar pessoas anti-sociais e fechadas sobre si próprias é contrariada por um estudo realizado pelo Pew Research Center.
No estudo agora divulgado, os utilizadores da Internet, e em particular os que estão nas redes sociais, aparecem como pessoas bastante activas em grupos de voluntariado, mais do que quem não está online.
Segundo o estudo 80% dos utilizadores de Internet estão presentes em acções de grupos que se dedicam ao voluntariado, contra 56% daqueles que não são utilizadores habituais da Web.
Quando analisada a presença nas redes sociais a percentagem daqueles que estão presentes e que se dedicam ao voluntariado em grupo sobe, sendo que entre os utilizadores do Twitter esse valor é de 85%.
De entre os inquiridos 48% dos voluntários tem uma conta nas redes sociais, sendo que 30% tem o seu próprio blogue. A comunicação entre os membros dos grupos de voluntariado também decorre via redes sociais, com 16% a afirmar usar o Twitter para falar com os seus parceiros de grupo.
O trabalho do Pew Research Center mostra ainda que os utilizadores de Internet costumam ser os membros mais activos dos grupos de voluntariado em que participam.
Nunca é demais apelar ao voluntariado, em consciência, sabendo-se que o ganho é de quem dá, também pode ser de quem nos pede, mas sempre de quem necessita.
Ser Voluntário
Segundo definição das Nações Unidas, “O voluntário é o jovem ou adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma a diversas formas de actividades, de bem-estar social ou outros campos”.
Sendo assim, o trabalho voluntário é a solidariedade aplicada ao próximo sem buscar uma retribuição material, mas sim uma satisfação pessoal. Ser voluntário é seguir um ímpeto, é estar disponível, mas é também ser responsável e assumir um compromisso.
O voluntariado feito com profissionalismo pode-se tornar num agente de transformação da sociedade.
Nenhuma sociedade é perfeita, mas a vontade de contribuir para diminuir essas imperfeições talvez seja o primeiro passo para ajudar a criar um mundo melhor.

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