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sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma “Aula de Economia” ou uma “Aula de Finanças”?

Sabem porque há crise? Porque o dinheiro não circula!
Ora vejam:
Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo à custa de crédito.
Por sorte chega um estrangeiro e entra no único hotel.
O estrangeiro saca uma nota de 100,00 €, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o estrangeiro vê o quarto, o Gerente do hotel sai a correr com a nota de 100,00 € e vai até ao talho pagar as suas dívidas ao talhante.
O talhante pega na nota e vai até ao criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também na nota e corre ao veterinário para liquidar a sua dívida.
O veterinário, com a nota de 100,00 € em mãos, vai até à “zona” pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde levava os seus clientes e como ultimamente não tinha pago pela utilização, paga a conta de 100,00 €.
Nesse momento, o estrangeiro chega novamente ao balcão, pede de volta a sua nota de 100,00 €, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou um cêntimo, porém agora todos tinham saldado as suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!
Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!
Até parece uma anedota, mas talvez o sistema financeiro também o seja.
Apesar de terem intitulado de Aula de Economia, mas dado que o dinheiro não é o protagonista, talvez se deva chamar uma Aula de Finanças, em que o dinheiro não entra.
De reter, a “Moral da História”, porque quando o dinheiro não circula, efectivamente, a Economia enfraquece e as Finanças tomam o seu lugar. E daí o problema da concentração da riqueza em pouca gente, que não investindo no trabalho e por arrasto no emprego, instala uma crise social, em que só a/os “prostituta/os” se safam, por não terem outra alternativa, ou por causa da “bolha”.
Estaremos já neste patamar? Se não, para lá caminharemos, perdendo mais, quem mais Valores defende.
Recebido por mail

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