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sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma “Aula de Economia” ou uma “Aula de Finanças”?

Sabem porque há crise? Porque o dinheiro não circula!
Ora vejam:
Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo à custa de crédito.
Por sorte chega um estrangeiro e entra no único hotel.
O estrangeiro saca uma nota de 100,00 €, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o estrangeiro vê o quarto, o Gerente do hotel sai a correr com a nota de 100,00 € e vai até ao talho pagar as suas dívidas ao talhante.
O talhante pega na nota e vai até ao criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também na nota e corre ao veterinário para liquidar a sua dívida.
O veterinário, com a nota de 100,00 € em mãos, vai até à “zona” pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde levava os seus clientes e como ultimamente não tinha pago pela utilização, paga a conta de 100,00 €.
Nesse momento, o estrangeiro chega novamente ao balcão, pede de volta a sua nota de 100,00 €, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou um cêntimo, porém agora todos tinham saldado as suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!
Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!
Até parece uma anedota, mas talvez o sistema financeiro também o seja.
Apesar de terem intitulado de Aula de Economia, mas dado que o dinheiro não é o protagonista, talvez se deva chamar uma Aula de Finanças, em que o dinheiro não entra.
De reter, a “Moral da História”, porque quando o dinheiro não circula, efectivamente, a Economia enfraquece e as Finanças tomam o seu lugar. E daí o problema da concentração da riqueza em pouca gente, que não investindo no trabalho e por arrasto no emprego, instala uma crise social, em que só a/os “prostituta/os” se safam, por não terem outra alternativa, ou por causa da “bolha”.
Estaremos já neste patamar? Se não, para lá caminharemos, perdendo mais, quem mais Valores defende.
Recebido por mail

A Feira da Ladra Internacional da criançada

Projecto de identificação genética em Granada já devolveu 250 crianças às famílias, 13 no Haiti.
Pelo menos 25.000 crianças são levadas todos os anos de cenários de catástrofe natural para redes de prostituição ou adopção ilegal, entre outros crimes.
Em Teresópolis terão ficado desalojadas mais de 2.800 crianças, o que reforçou o alerta para a defesa dos direitos das crianças. Em situações de emergência, o rapto de crianças tende a disparar.
Jose Lorente, responsável pelo DNA-PROKIDS - projecto que em 2004 fez da genética uma arma de combate ao tráfico humano - ajuda a traçar um cenário conhecido mas pouco documentado. Segundo as estimativas globais das Nações Unidas, todos os anos são traficadas entre 250.000 e 800.000 crianças. "Pelo menos 10% são situações facilmente associadas a desastres naturais", sublinha o responsável. Das pelo menos 25.000 crianças que todos os anos desaparecem nestas circunstâncias, será uma minoria as que acabam em situações de adopção ilegal, alerta o especialista. "A maioria entra em esquemas de escravatura ou exploração sexual. Isto acontece sobretudo em sítios onde antes dos desastres já havia redes de tráfico. Mexem-se depressa e chegam às crianças antes de haver uma protecção das autoridades ou o reencontro com as famílias."
O programa está neste momento em expansão para os Estados Unidos através de uma parceria com a Universidade do Norte do Texas. O objectivo é despistar casos de tráfico mas também prevenir adopções ilegais. "Os traficantes e as pessoas que planeiam este tipo de adopções devem passar a estar conscientes de que o ADN consegue descobrir os seus crimes", resume.
O problema não está restrito aos países pobres e, no caso da adopção ilegal e do tráfico sexual, tem muitas vezes como destino os EUA e a Europa, diz Lorente. Em 2008, um estudo promovido pela Shared Hope International estudou o crescimento da indústria sexual em Baton Rouge depois do furacão Katrina, em 2005. Em 2 anos, o abrigo para jovens em risco para onde se mudaram muitos dos desalojados de Nova Orleães, recebeu 157 jovens, 57% considerados vítimas de tráfico sexual e com média de idades de 12 anos, muitos aliciados logo após a catástrofe.
Por que será que, nos dias de hoje há tanto Estudo e Relatório, se conhecem as causas e os efeitos e pouco se sai da papelada? Se há uma intenção sincera e que se quer eficaz, há que actuar preventivamente nestas situações, sem que o apoio humanitário seja prejudicado, ou começando pelas crianças, como dizem os “Direitos das Crianças”.
Para lamentar a realidade estamos cá nós!
Mas as estatísticas só falam das vítimas das catástrofes e os milhares de crianças que desaparecem em situações de paz e de todos os países, incluindo o nosso?
Fernando Pessoa estava enganado quando dizia que “o melhor do mundo são as crianças”, claramente num sentido diferente do valor que lhes dá esta máfia internacional, que trabalha com rede…

Providências Cautelares, cautela com o que se diz!

O secretário de Estado da Administração Pública explicou hoje que os tribunais indeferiram o pedido de suspensão imediata do processamento dos vencimentos, não havendo ainda uma decisão definitiva da justiça sobre os cortes salariais.
"Ninguém está a dizer que as providências cautelares foram indeferidas liminarmente", afirmou Gonçalo Castilho dos Santos, explicando que o que foi indeferido pelos tribunais foi a suspensão imediata do processamento dos vencimentos.
"Os sindicatos, na generalidade das acções, pretendiam uma suspensão imediata do processamento dos vencimentos na aplicação da lei do Orçamento [do Estado] e foi esse decretamento provisório que foi indeferido", afirmou, referindo tratar-se de uma "fase inicial" do processo. "É verdade que as providências cautelares foram recebidas, vão correr agora o seu curso, os juízes vão-se debruçar sobre a matéria de fundo", afirmou o secretário de Estado.
A FENPROF afirmou hoje, num comunicado, que "todas as seis providências cautelares" apresentadas "foram liminarmente aceites", sublinhando que as decisões só serão definitivas quando surgir o "acórdão final referente às acções interpostas".
Afinal, quando os nossos media noticiavam que as providências cautelares foram indeferidas liminarmente, esqueceram-se de explicar que o que foi indeferido pelos tribunais foi a suspensão imediata do processamento dos vencimentos! E foi preciso vir um membro do Governo fazer o esclarecimento.
Isto quer dizer que, a esperança é a última a morrer, embora a aprovação pelo PS e PSD da discussão na especialidade da proposta de lei do Governo que altera os estatutos dos magistrados judiciais e do Ministério Público possa trazer algo de velho… Mas como a Justiça é independente, nem passa pela cabeça de ninguém qualquer moeda de troca.

Matar a fome ao vizinho, que a nossa vem a caminho.

A perita independente da ONU sobre os Direitos Humanos e a Pobreza Extrema, Magdalena Sepúlveda, disse que a Irlanda deve colocar as pessoas no centro das suas políticas de recuperação e depois de concluir uma visita ao país, informou que está preocupada com o corte de benefícios a crianças, especialmente as que vivem com pais solteiros.
Para ela, a redução de pagamentos poderá agravar o já alto índice de pobreza infantil na Irlanda.
A perita citou ainda os casos de sem-abrigo, pessoas com deficiência, imigrantes e trabalhadores rurais, que também perderam com o novo Orçamento.
Para Magdalena Sepúlveda, a crise financeira na Irlanda põe em risco os grupos que mais beneficiaram do boom económico do passado.
Na visita, ela acompanhou o trabalho do Governo para aliviar a pobreza e a exclusão social e elogiou a acção das organizações civis no combate à crise, mas lembrou que a responsabilidade de fornecer serviços sociais de qualidade é do Governo irlandês.
Magdalena Sepúlveda elogiou também a decisão da Irlanda de, apesar da crise, manter a sua ajuda internacional para que outros países cumpram as Metas do Milénio até 2015.
Apenas dois comentários.
As medidas de austeridade impostas pelos vários Governos, já se revelam eficazes, como se vê. O mais preocupante é haver quem ainda tente justificar tais medidas, como forma de pagar os calotes escandalosos da Banca, que no caso da Irlanda absorveu quase exclusivamente o “empréstimo”.
Faz um pouco de impressão, depois das conclusões da visita e do relatório, a perita independente da ONU congratular-se por o Governo irlandês ainda se sentir obrigado a ajudar os países mais pobres. Assim, em 2015 haverá mais pobres, se continuarem os rotos a ajudarem os nus…
Há qualquer coisa que não bate certo…
E mais uma vez a notícia vem dos media brasileiros, porque os nossos nem falam da Irlanda, nem da Grécia, nem da Espanha, nem… Mas não adianta esconder.

Ecos da blogosfera – 22 Jan.



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Assim é que é falar para pôr as coisas em Ordem!

José Manuel Silva foi eleito para o triénio 2011-2013 2 defende que com a nova Ordem dos Médicos o regulador deixa de fazer sentido.
Já era uma das metas da sua candidatura e agora deverá ser debatida "o mais rapidamente possível". O novo Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, disse que quando a Ordem estiver a funcionar em plenitude, as atribuições da Entidade de Reguladora da Saúde em matéria de supervisão dos cuidados deste sector deixam de fazer sentido.
"A ERS não tem know-how médico, tem sempre de recorrer à Ordem", explica. "Se já existe uma entidade com know-now e funções de auto-regulação - que têm de ser aprimoradas e para isso é que é essencial a revisão dos estatutos da Ordem - a missão actual da ERS não se justificará."
O novo bastonário entende que o regulador criado em 2003 deverá passar a ter um papel de "acompanhamento e análise dos contratos das parcerias público-privadas" e considera ainda a taxa cobrada às entidades e estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde - uma das fontes de receitas da ERS - um imposto desnecessário sobre os profissionais que garantem a sobrevivência do regulador, "sem benefício para o SNS."
Depois de uma campanha com bandeiras como a revisão dos estatutos ou a requalificação das carreiras médicas, o bastonário falou sobre o contexto actual de cortes na saúde, sugerindo ao Estado cortar no número de deputados e não nos serviços prestados aos doentes. "A responsabilidade é dos sucessivos Governos, portanto não podem ser os doentes a ser prejudicados e a ver-lhes vedada a medicina de boa qualidade", disse.
Apesar de considerar que a responsabilidade é dos "sucessivos governos", ontem debruçou-se sobre medidas recentes como a prescrição electrónica obrigatória a partir de Março ou o aumento das taxas na saúde pública.
Sobre a classe, as preocupações centram-se tanto nos mais novos como nos mais velhos. Numa reacção ao diploma aprovado ontem em Conselho de Ministros, José Manuel Silva assumiu estar contra a obrigatoriedade de os médicos permanecerem no SNS por um período igual ao do internato - pelo menos 4 anos. A medida prevê uma indemnização ao Estado caso os médicos quebrem o vínculo logo após a formação. Sublinhou ainda que é preciso reverter a tendência de reformas antecipadas, precipitadas pela mudança na gestão dos serviços e desmotivação dos médicos mais experientes. "Estamos a decapitar o SNS e a pôr em causa a formação futura dos jovens médicos."
Ainda ontem falamos aqui no novo Bastonário da Ordem dos Médicos, fazendo votos para a continuidade de um SNS com a qualidade que hoje tem.
Aqui está a resposta, que nos dá ânimo e aplaudimos, em nome dos concidadãos que precisam e a que têm direito.
Bom trabalho!
José Manuel Silva, 51 anos, foi presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos nestes últimos anos. É especialista em Medicina Interna, natural de Pombal e reside em Coimbra, onde se licenciou. É também professor na Faculdade de Medicina de Coimbra.

Pobreza, pobreza, pobreza, Palavras, palavras, palavras

O combate à pobreza e a ajuda aos mais carenciados tem sido tema para vários discursos dos candidatos neste período de campanha.
O Pe. Jardim Moreira, Presidente da Rede Europeia Anti-pobreza, considera uma falta de respeito a forma como os candidatos falam sobre a pobreza nas suas campanhas.
Na opinião deste sacerdote o que se faz é usar o tema apenas como bandeira partidária. Os candidatos deviam, era conhecer e combater as causas da pobreza em Portugal, considera.
“A pobreza, na perspectiva de um candidato presidencial devia ser vista nas causas, porque deviam ser pessoas com uma visão mais global e mais profunda da vida nacional. Penso que está em causa o desrespeito, a injustiça que surge para as pessoas que são vítimas da pobreza.”
O Pe. Jardim Moreira, lembra que são as Políticas Económicas que podem ajudar a combater as causas da pobreza.
E porque também penso que são as Políticas Económicas que podem ajudar a combater as causas da pobreza, reduzindo-a até a eliminar (bem sei que é utópico), é que “perco” tempo a “pregar por aqui, contra as falácias que nos hipnotizam, mesmo correndo o risco de me repetir e seguindo a estratégia dos estrategas da manipulação.
E nesta campanha, tem-se falado de POBREZA, POBREZA, POBREZA. Tem-se falado…
Está na hora das escolhas, no próximo Domingo e que cada um faça a sua, sem beneficiar nenhum dos infractores, ou seremos nós a pagar os erros do árbitro.
MAS VOTEMOS TODOS, cada um no seu candidato! Em casa não há urnas, a não ser as dos antepassados…

Comunicado
Na frente ocidental nada de novo.
O povo
Continua a resistir.
Sem ninguém que lhe valha,
Geme e trabalha
Até cair.
Miguel Torga

Isto é que é Segurança! Investir mais para melhorar!

Classificação de Segurança Aérea
Sete das 60 grandes companhias aéreas mundiais, entre elas a alemã Air Berlín e a portuguesa TAP, levam 30 anos a voar sem sofrer sinistros nem perder um só dos seus aparelhos, destaca um estudo do consultório alemão para a investigação de acidentes aéreos JACDEC.
A lista de 7 aerotransportadoras com a nota 0,000 e um expediente livre de acidentes nos últimos 30 anos é completada coma a finlandesa Finnair, a australiana Qantas, a neolzelandeza Air New Zeeland, Cathay Pacific de Hongkong e a japonesa Air Nippon Airways.
Por falar em SEGURANÇA, esta sim interessa ao cidadão e dá sinais da competência das nossas gentes, já que é tradição que a TAP seja uma das companhias aéreas mais seguras do mundo (durante muitos anos a 1ª) que o desastre da Madeira veio interromper.
A tradição ainda é o que era! E Parabéns à TAP, pela segurança, porque em serviços não deve estar ao mesmo nível.

Golpes que magoam, CORTES que ferem!

"Funcionários públicos recebem menos 243 euros a partir de hoje"traz em manchete o Jornal de Negócios, na altura em que são pagos os primeiros salários de 2011. Esta medida, integrada no plano de austeridade anunciado pelo Governo no final de 2010, afecta cerca de 350.000 Funcionários Públicos, que sofrem um corte médio de 243 € no seu vencimento base, ou seja, uma retenção anual de 3.400 €. O Estado espera arrecadar com este corte 1.190 milhões de euros na Administração Central, Regional e Local.
O diário i nota que os cortes são ainda maiores do que se estava à espera. “Um salário que em Dezembro era de 2.137 € passou agora para 2.045 €, o que representa um decréscimo de 4,301%, em vez dos 4% que seriam de esperar.” Um especialista em Direito Fiscal critica a falta de transparência do Governo em relação aos cortes nos salários e afirma que “Esta estratégia só tem uma finalidade: confundir as pessoas.”
Vale sempre a pena insistir em falar em roubo, em vez de cortes, vale sempre a pena insistir na desigualdade instituída entre portugueses Funcionários Públicos e Funcionários Privados.
Esperemos pelo desenrolar dos acontecimentos, no que diz respeito à constitucionalidade, porque quanto à imoralidade, só os poucos é que não vêem o pecado.
Diz a notícia que o Estado espera arrecadar com este corte 1.190 milhões de euros, mas aquando da proposta, o Ministro das Finanças falava entre 800 milhões e 1.000 milhões de euros. De onde terá vindo este acréscimo tão acrescido? Ter-se-ão enganado a fazer as contas? Antes, ou agora?  
E pelas circunstâncias, vale a pena acrescentar que estas medidas foram propostas pelo Governo no Orçamento de Estado 2011, foram aprovadas pelo PS e foram aceites pelo PSD e pelo CDS (pela abstenção) e homologadas (dentro do OE) pelo Presidente da República.
Como estão todos envolvidos nas Eleições Presidenciais, é bom “chamar os bois pelos nomes” para que a memória não vá desvanecendo os retratos dos seus autores, branqueando-os.
Mas não se abstenham, nem votem em branco, VOTEM!

Ecos da blogosfera – 21 Jan.

Redução dos vencimentos: a anatomia de uma Taxa Pinóquio



Do Octávio V. Gonçalves

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Uma Ordem à ordem dos médicos e dos doentes?

José Manuel Silva, vencedor à 2ª volta das eleições na Ordem dos Médicos, está preocupado, "embora saudavelmente preocupado", com a tarefa que tem pela frente e que sintetiza como "um novo ciclo" na vida deste organismo, o que vai ser um empreendimento extraordinariamente complexo e trabalhoso.
"Quando nos propomos a um processo eleitoral pretendemos vencer e ficamos satisfeitos por atingir esse objectivo. Mas isso não é o principal.”
José Manuel Silva falou das medidas de âmbito interno e do foro externo que irá implementar, avisando desde já que a Ordem estará "aberta a todos os médicos e aos doentes".
Para quem não é médico e apenas utente dos serviços que estes prestam à sociedade, sobretudo os que estão integrados no SNS, fazemos votos para que o novo Bastonário seja defensor intransigente do SNS, para que a função social da profissão e dos profissionais de saúde se espelhe no tal “novo ciclo” e na solidariedade a que todos os cidadãos têm direito a esperar.
Dois apontamentos:
Serviço Nacional de Saúde – Portugal (1979-2009)

Serviço Nacional de Saúde - Reino Unido

Isto é que é Segurança? Investir mais para quê?

Alexandre Santos Fernandes, porta-voz da Marinha, afirmou estar a decorrer a reparação pelos técnicos da empresa fabricante alemã e que sexta-feira deverá estar terminada.
“No início da próxima semana, o Tridente vai para o mar para iniciar uma missão prolongada”, referiu e garantiu que se tratava de “um problema menor que não coloca em causa a segurança do submarino e da tripulação”. “Estamos a falar de um revestimento, de uma capa exterior, cujo único objectivo é dar-lhe forma e torná-lo mais aerodinâmico” explicou.
Questionado sobre se tinha informação de deficiências com equipamentos fabricados pela mesma empresa noutros países, Santos Fernandes revelou “Temos conhecimento pela imprensa que os submarinos gregos tiveram um problema muito semelhante a este, mas não temos informação oficial”, precisou.
A mesma fonte sublinhou que eventuais deficiências nos equipamentos só são detectadas quando estão no seu “ambiente operacional”.
O Tridente “opera bem quer no Báltico, quer no Atlântico”, mas há diferenças entre os dois locais, acrescentou.
Para além de anedótica esta situação, justificá-la torna-se até ridículo, vindo de especialistas na utilização e de fabricantes hiper-especializados, sem nos esquecermos de que tivemos que nos empenhar para pagar os 2 brinquedos, a mando da Sra. Merkel e JÁ! E já havia precedentes!
Então não precisamos mais de navios de pesca para matar a fome que vem aí e não aumentarmos a nossa dívida externa? O nosso mar serve para matar peixes, para salvar pessoas, ou para matar gente e proteger os peixinhos?
Se alguma organização internacional quer que policiemos os mares, como pobrezinhos que somos, eles que nos dêem as armas, que nós damos “carne para canhão”…
O ex-Secretário-Geral Adjunto da ONU, Victor Ângelo, defendeu a tese de que "a participação em operações internacionais serve os interesses de Portugal".
O diplomata preconizou mesmo "um investimento mais forte do que é feito actualmente" no campo da manutenção da paz internacional, uma ideia válida igualmente, para a Europa.
Para aumentar o ridículo, vem este senhor, que apesar do alto cargo que exerceu não deve ser conhecido por muita gente e muito menos reconhecido como expert em soluções para a crise, dizer que Portugal tem interesse em participar em operações internacionais de paz (com armas de guerra) e que até se devia gastar mais nestas coisas e envolver mais portugueses.
Deixemos de brincar às guerrinhas, que já somos grandes! Talvez uma “Batalha Naval”…

A Internet potencia ou facilita o Voluntariado?

A ideia de que o uso intensivo da Internet pode criar pessoas anti-sociais e fechadas sobre si próprias é contrariada por um estudo realizado pelo Pew Research Center.
No estudo agora divulgado, os utilizadores da Internet, e em particular os que estão nas redes sociais, aparecem como pessoas bastante activas em grupos de voluntariado, mais do que quem não está online.
Segundo o estudo 80% dos utilizadores de Internet estão presentes em acções de grupos que se dedicam ao voluntariado, contra 56% daqueles que não são utilizadores habituais da Web.
Quando analisada a presença nas redes sociais a percentagem daqueles que estão presentes e que se dedicam ao voluntariado em grupo sobe, sendo que entre os utilizadores do Twitter esse valor é de 85%.
De entre os inquiridos 48% dos voluntários tem uma conta nas redes sociais, sendo que 30% tem o seu próprio blogue. A comunicação entre os membros dos grupos de voluntariado também decorre via redes sociais, com 16% a afirmar usar o Twitter para falar com os seus parceiros de grupo.
O trabalho do Pew Research Center mostra ainda que os utilizadores de Internet costumam ser os membros mais activos dos grupos de voluntariado em que participam.
Nunca é demais apelar ao voluntariado, em consciência, sabendo-se que o ganho é de quem dá, também pode ser de quem nos pede, mas sempre de quem necessita.
Ser Voluntário
Segundo definição das Nações Unidas, “O voluntário é o jovem ou adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma a diversas formas de actividades, de bem-estar social ou outros campos”.
Sendo assim, o trabalho voluntário é a solidariedade aplicada ao próximo sem buscar uma retribuição material, mas sim uma satisfação pessoal. Ser voluntário é seguir um ímpeto, é estar disponível, mas é também ser responsável e assumir um compromisso.
O voluntariado feito com profissionalismo pode-se tornar num agente de transformação da sociedade.
Nenhuma sociedade é perfeita, mas a vontade de contribuir para diminuir essas imperfeições talvez seja o primeiro passo para ajudar a criar um mundo melhor.

Até a Direita exige que “isto” se endireite!

O CDS-PP exigiu a revisão da fiscalidade sobre os combustíveis e a realização de um estudo que demonstre se existe verdadeira concorrência no sector e criticou o Executivo por “manter um silêncio de chumbo” sobre a matéria.
Numa declaração política no Parlamento, o deputado do CDS-PP Telmo Correia afirmou que a bancada irá propor a realização de um “estudo cabal” que permita perceber se “existe concorrência ou se a concorrência que existe é para inglês ver”.
“O que faz a Autoridade da Concorrência? Diz-nos sempre que está tudo bem. Há ou não concorrência, há ou não posição dominante?”, questionou.
Do lado do PSD, o deputado José Eduardo Martins salientou que “basta um passeiozinho na auto-estrada e comparar os preços nas bombas de gasolina para se perceber que não há regulação nenhuma”.
O deputado defendeu que os presidentes das entidades reguladoras não deviam ser nomeados pelo Governo, considerando que dessa forma são “uma espécie de directores-gerais”.
Para o deputado do BE Heitor Sousa, a carga fiscal que recai sobre os combustíveis é “exagerada” mas “é sobretudo a política de cartel que permite os preços monopolistas”.
Os exploradores dos combustíveis, e o grau da exploração dos fregueses é tão imoral, que até os Partidos de “Direita” se revoltam contra os monopólios.
Já só falta que estejam contra as privatizações.
Afinal, os rios nascem no mar…

Lusofonia estudada pode ser premiada

Estão abertas as inscrições para o Prémio Fernão Mendes Pinto, galardão para Teses de Mestrado e Doutoramento que melhor contribuem para a aproximação das comunidades de língua portuguesa.
O prémio, no valor de 10.000 €, é instituído pelo Conselho de Administração da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP).
O edital destaca que “as propostas deverão ser apresentadas por Universidades ou Institutos de Investigação Científica de países de língua portuguesa e deverão dar entrada na AULP até ao dia 30 de Maio de 2011”. Podem concorrer projectos de Cabo Verde, Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Macau, defendidos durante o ano anterior.
A iniciativa da AULP conta com o apoio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e do Instituto Camões (IC). O vencedor do Prémio Fernão Mendes Pinto 2010 será revelado no XXI Encontro da AULP, que terá lugar no Instituto Politécnico de Bragança, entre os dias 6 e 9 de Junho de 2011.
O regulamento completo está disponível na página da associação (AULP).

Ecos da blogosfera – 20 Jan.