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sábado, 21 de maio de 2011

Crise de identidade

QUEM SOU EU?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... 
Vejam só o multilema!

Na ficha de qualquer loja sou CLIENTE,
no restaurante FREGUÊS,
quando alugo uma casa sou INQUILINO,
nos transportes públicos e em viatura particular sou PASSAGEIRO,
nos correios REMETENTE,
no supermercado (e lojas também) sou CONSUMIDOR,
nos serviços sociais sou UTENTE, 
para o Estado sou 
CONTRIBUINTE,
se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA,
se revendo algo, sou VIGARISTA,
se não pago impostos sou SONEGADOR,
se descubro maneira de pagar menos, sou CORRUPTO,
para votar sou ELEITOR,
para os sindicatos sou MASSA SALARIAL,
em viagens sou TURISTA,
na rua a caminhar PEDESTRE,
se passeio sou TRANSEUNTE,
se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE, nos jornais viro VÍTIMA,
se leio um livro sou LEITOR,
se ouço rádio OUVINTE,
a ver um espectáculo sou ESPECTADOR,
a ver televisão sou TELESPECTADOR,
no campo de futebol sou ADEPTO,
na Igreja católica, sou IRMÃO.

E, quando morrer... uns dirão que sou... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povo... MAIS UM QUE DEIXOU DE FUMAR... em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, os evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...

Para os políticos, sou um ELEITOR, mas quando se tornam governantes, passo a ser apenas um IMBECIL!!!

E pensar que um dia quis ser, simplesmente, EU...


Recebido via mail
Imagem

“Moi même”, visto do outro lado de “tanto mar”…

Eduardo
Obrigado por me fazer de vítima, que é sempre bom para o ego e a auto-desculpa...
Como também faço umas caricaturas, tenho que dizer que o "boneco" sou eu e dele estou a dar conhecimento a Portugal, no meu blogue, de mais um artista brasileiro, em nome da Lusofonia.
Abraço grande e continuaremos a ver-nos pela blogosfera…
do Vítima da Quinta

Para se ser “escravo”, nem é preciso emigrar…

O presidente do Sindicato da Construção de Portugal alertou hoje para a existência de "um novo tipo de escravatura", que atinge portugueses ligados à construção civil e que trabalham em países como a Alemanha ou França.
Albano Ribeiro disse que há trabalhadores abandonados por quem os contratou, mal alimentados, a trabalharem horas a mais e traídos por falsas promessas, contou o sindicalista, após uma recente visita aos dois países.
Diz ter conhecimento de situações tão "anómalas" que vão desde operários a trabalharem 12 horas por dia e a ganharem cerca de 700 euros/mês (quando lhes foi proposto um vencimento de 2.500 euros), passando por outras "em que num quarto destinado a 4 pessoas, estão a dormir 15 trabalhadores em condições desumanas".
Ora cá está uma realidade que “ELA & ELE” (Merkel e Sarkozy) devem desconhecer de todo, caso contrário, não permitiriam que, comportamentos aceitáveis (para eles) para árabes, sejam aplicados aos irmãos europeus, embora de Raça Mediterrânea (dolicocéfala morena).
A trabalhar 12 horas por dia e a ganhar cerca de 700 euros/mês, até eu ficava rico e até podia emprestar dinheiro aos mesmos trabalhadores, se quisessem passar a dormir numa pensão de 3ª…
Quando a verdade vem ao de cima, percebe-se melhor ao que cheira…
Despedimentos mais fáceis e alteração à lei da greve são algumas das mudanças que a CIP pede ao próximo Governo. Para os desempregados, propõe reformas mais cedo.
Por cá, apesar de sermos todos dolicocéfalos morenos, há um Lorde, Sir Aiva, que quer parecer ariano e toca a “arrotar a postas de pescada” na frente dos que não ganham para sardinha…
Resumindo, trabalhar mais pelo mesmo dinheiro e (conseguir) despedir sem justa causa…
Se não percebeu o que o Lorde quis dizer (parece que foi mal interpretado), ouça o vídeo abaixo, mas para perceber, esteja muito atento, porque o melhoramento do artigo 53 da Constituição, que conjugado com o artigo 351 do Código do Trabalho, ponto 1 e 2, resolvem o problema (dele) e não passa de um PORMENOR TÉCNICO-JURÍDICO…
Se à primeira vez não entender, ouça segunda vez e terceira, até o mandar dar uma volta ao bilhar grande…
E pensar que este Lorde já pertenceu à plebe sindicalista…
António Saraiva diz que não quer liberalizar despedimentos


Ecos da blogosfera – 21 Mai.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Finalmente ficamos esclarecidos…

Recebido por mail

“Governos do sul à rasca”, mais ano, menos mês…

A 5 dias das eleições regionais espanholas, a Junta Eleitoral de Madrid proibiu ontem as concentrações nas Portas do Sol, considerando que as mesmas podem "afetar a campanha eleitoral e a liberdade dos cidadãos no exercício do voto".
Só não estar a ter em conta a liberdade dos cidadãos que não querem exercer o direito do voto, nem interpretam esta manifestação como campanha eleitoral, como se a democracia fosse dos partidos.
A Partidocracia alastra, como alastra a contestação, antes nos países “do norte” (de África) e agora nos países “do sul”…
"Geração à rasca" espanhola não se cala


Embora cada vez mais a chuva seja ácida…

Exigência feita, resposta pronta, mas SÓ PARA OUVIR (por curiosidade)…
Os protestos que estão a decorrer em Espanha, promovidos pelo movimento “Democracia Real Já”, começaram a alastrar a várias outras cidades europeias, como Lisboa, Paris, Londres, Roma, Berlim e Bruxelas.
O objectivo é que as concentrações durem até domingo, dia das eleições regionais e municipais em Espanha. Porto e Coimbra também já foram “contagiadas”, assim como as cidades italianas de Milão, Turim, Bolonha e Pádua.
E quando há contágio, se não houver vacinas, mais ano, menos mês vem a maleita: “Democracia Real Já”, ou “Democracia Republicana Já”…
E o FMI ainda não chegou à Espanha, mas chegou um desemprego maluco. 
Movimento espanhol «Democracia Real Já» hoje às 20h no Rossio

E hoje dá-se mais um passo para outra lusofonia!

13 de Maio de 2011 ficará registado com um dia grande na história da lusofonia: a criação da Associação dos Portos de Língua Portuguesa culmina um processo que teve tanto de exigente como de célere.
Trabalho iniciado em Setembro de 2008, no 1.º Encontro de Portos da CPLP, em Leixões. Seguiram-se mais dois encontros, em 2009 no Brasil e em Luanda no ano passado, com reuniões intermédias, em Cabo Verde e em Maputo, onde foi aprovado o Projecto de Estatutos da APLOP.
O objectivo primacial da APLOP tem a ver com a vertente económica, em que o aumento das relações comerciais entre os portos da CPLP é fundamental. E isto porque a cultura e a educação precisam de uma base sólida da parte da economia, sentimento partilhado por todos os responsáveis das administrações portuárias de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor.
Parece que o conceito de lusofonia começa a ser mais abrangente e a envolver a economia (real) e esta é uma boa notícia para os nossos empresários transacionáveis arregaçarem as mangas, criarem emprego e deixarem de pensar nos dias de férias dos trabalhadores (desempregados)…
O encontro, no próximo dia 20, em Luanda, instituído no âmbito da criação da organização (CPLP), visa abordar temas como “A consolidação da estabilidade financeira e a recuperação económica no período pós-crise na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e Acordos de dupla tributação no seio da Comunidade” e realiza-se bienalmente, desde 2009.
Para o encontro dos ministros das Finanças está confirmada a participação do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (e Angola).
Será mais um passo para a concretização de um projeto (pragmático), que nos liberte, a todos os países lusófonos, das garras da (pre)potência alemã e dos países “do norte”?Só é pena que o nosso governo não fale sobre o tema e anuncie a vontade, para acreditarmos que é possível percorrer outros caminhos, em que não sejamos obrigados a baixas temperaturas e sem calor humano. E é inquietante, tanto silêncio do poder, como dos nossos media…
O governo moçambicano vai propor o perdão do remanescente da dívida a Angola, no valor de 21,6 milhões de euros (resultado de importações de petróleo na década de 1980), para aplicar a verba no "setor produtivo", anunciou o Ministério das Finanças moçambicano, pedido que será feito à margem da reunião dos ministros das Finanças da CPLP.
Afinal, renegociar, ou reestruturar o que devemos, parece que não é tabu, e se este encontro não servir para mais nada, que ao menos Moçambique consiga o perdão, porque a nós ninguém perdoa…

Ecos da blogosfera – 20 Mai.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ELA MENTE! Os nossos patroezinhos seguem-na…


A oposição dos social-democratas (SPD) e dos Verdes apressou-se a acusar Merkel de populismo por atacar o sul e pretender harmonizar a idade de reforma e as férias na Europa. Para o líder do SPD, Sigmar Gabriel, frases como "não basta sermos solidários e deixar estes países agir como o fizeram até agora", são propícias a "fomentar ressentimentos anti-europeus" e lembrou que a responsabilidade pela crise na Grécia não cabe aos trabalhadores e aos reformados, mas sim "aos especuladores na bolsa e grandes bancos de investimento, que estão a ser poupados".
E até os opositores da Sra., que nos defendem (coitadinhos) não gostam que nos trate por “o sul”… Claro, que não se podem esquecer que “o sul” também é mercado, que lhes compra umas coisas com que fazem dinheiro, para depois nos emprestarem algum, com juros de prestamistas.
Mas, ainda há responsáveis europeus (alemães), que tem a coragem de dizer uma verdade mais do que óbvia: “A responsabilidade pela crise não cabe aos trabalhadores e aos reformados…”
A própria oposição alemã classificou de "disparate" e populismo as palavras da chanceler, o governo de Madrid rejeitou de imediato a proposta de Merkel unificar as férias e a idade de reforma na UE e, em Portugal, o patronato aproveitou a dica para defender a redução do número de férias máximas no País.
Parece que só ELA e os nossos PATRÕES estão de acordo! Ou vão ELES para lá, ou vem ELA para cá (de férias)!
Andam sempre à boleia, ou do nosso Estado, ou do estado mental d’ELA…
E se os nossos empresários tratassem primeiro de criar empregos, para depois tratarem das férias desses empregados?
É que já temos 688.900 desempregados, de férias permanentes!!!

Ou jugo, ou canga, é o mesmo em toda a banda!

O artigo é brasileiro (por cá não há notícias de pobreza), sobre o Brasil e a América Latina, mas façam o câmbio e a tradução simultânea, para se entender a mensagem e muitas similitudes.
Jugo, ou canga, de Matosinhos
Você consegue imaginar viver com apenas R$ 70 ou menos por mês? Obviamente não, para o nosso padrão é impossível. Por isso é difícil entender o fato de existirem no Brasil 4,8 milhões de pessoas vivendo sem renda nenhuma. Eles compõem um universo de mais de 16,2 milhões de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, com ganhos de até R$ 70 por mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A imensa maioria dessa gente não tem casa. Aqueles que as possuem em grande parte não contam com banheiros, acesso à água e à energia elétrica. São apenas sobreviventes.
O que falta para os nossos governantes acabarem de vez com essa situação? Muita coisa, a começar pela honestidade e aptidão para gerir a coisa pública. Se pegarmos os governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, até 2008, é possível entender as razões que levam nosso país a conviver com essa vergonha.
A dívida interna brasileira era de R$ 62 bilhões quando FHC assumiu, em janeiro de 1995. Em 2008 essa dívida saltou para R$ 1,68 trilhão. E durante esse período o Governo Federal gastou R$ 906 bilhões somente com juros. As amortizações das dívidas externa e interna abocanharam mais R$ 879 bilhões.
A soma das duas "despesas" atinge R$ 1,78 trilhão, portanto superior ao próprio valor da dívida. O que isso significa? Significa que quanto mais pagamos, mais devemos. Significa inoperância do poder público em dar um basta nessa situação, uma conivência com as elites dominantes.
No governo do ex-presidente Lula fizeram a população crer que o Brasil havia pago a dívida externa, o que não é verdade. Em 2008, o Governo Federal desembolsou com juros e amortizações da dívida pública mais de 30% do orçamento da União, cerca de R$ 280 bilhões, recursos muito maiores que os aplicados na geração de empregos, Saúde e Educação juntos.
Se somarmos a esses 30% a emissão de títulos públicos para rolar a dívida, alcançamos 48% do orçamento do país, quase a metade, apenas por conta dessa "dívida" que ninguém sabe a que corresponde, pois na verdade ela não existe, é apenas um mecanismo para transferir recursos do suor do povo brasileiro para as elites.
Não é mera coincidência o fato de o Brasil ter recebido os maiores investimentos da América Latina ano passado, com crescimento de 87% em relação a 2009. Claro, aqui é o paraíso dos banqueiros e especuladores.
Isso fica claro quando sabemos que os Estados Unidos é o maior investidor na América Latina, seguido pela China. São os dois países mais ricos do mundo, que sabem que aqui os investimentos realizados têm retornos ótimos e mais do que garantidos. A China, em particular, cada vez mais aplica na extração de recursos naturais, exaurindo esses países de suas riquezas.
O discurso neoliberal e da mídia acusa qualquer tentativa de rediscutir esse tema de "calote". Utiliza esse termo chulo para desmoralizar quem conhece esses dados e sabe que só temos uma alternativa: não pagar a chamada dívida, pois na verdade ela não existe há muito tempo.
Dois exemplos são significativos: a Argentina no primeiro Governo Kirchner suspendeu o pagamento da dívida externa, o que forçou os falsos credores a renegociarem-na. Com isso, 75% da pseudo dívida foi cancelada. Os terroristas de plantão alardearam na ocasião que os tais investidores internacionais nunca mais aplicariam naquele país, o que se mostrou uma inverdade, tanto é que atualmente a Argentina é o sexto país da América Latina a receber investimentos externos.
A situação do Equador é similar. Lá foi realizada uma auditoria da dívida externa que reduziu em 70% seu valor, já que a maioria dos contratos existentes eram ilegais. Tudo isso mostra que recursos existem, e muitos. O que falta é opção política pelos pobres e miseráveis, que acabam por financiar as benesses dos milionários.
Em tempo: os dados utilizados estão disponíveis na Internet, tanto os do IBGE quanto os demais, obtidos junto à Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e à ONG Auditoria Cidadã da Dívida.
Mas que temos nós a ver com o Brasil, a Argentina e o Equador? Dirão: nada!
Mas o que se passou e passa no Brasil, na Argentina e no Equador é o que se passa pelo mundo atual, nós incluídos, no que respeita às dívidas, aos juros das dívidas, às consequências dos empréstimos, à renegociação da dívida (rediscutir o "calote") à subordinação a interesses estrangeiros, à perda da soberania e à pobreza crescente e (isso sim) inevitável!
E fica sublinhado que, muito, ou tudo que se diz por cá (nos debates pré-eleitorais) sobre a Argentina, afinal é mentira, ou os dados fornecidos não são verdadeiros…
Com estes factos, já sabemos, ou podemos “prever” o nosso futuro, que os nossos credores já nos traçaram há anos e de que nos apresentaram agora a conta e nos puseram o jugo, ou canga…

Prognósticos do fim do jogo…

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Se ELA quer e a gente lhe deve, fazemos e pronto!

Os "países do sul" - pobretanas e preguiçosos
A chanceler alemã defendeu uma idade única de reforma e a unificação dos períodos de férias nos diferentes países da União Europeia. Ângela Merkel criticou os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal, durante um comício da CDU.
“Não se trata só de contrair dívidas. Em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha”, afirmou. “Todos temos de fazer um esforço, isso é importante, não podemos ter a mesma moeda e uns terem muitas férias e outros poucas”, acrescentou a chefe do Governo Alemão.
No discurso aos apoiantes do seu partido, Merkel salientou que a ajuda alemã aos países do sul tem contrapartidas: “Não podemos simplesmente ser solidários e dizer que esses países podem continuar a agir como agiram até agora. A Alemanha está disposta a ajudar, mas só se os demais se esforçarem, e é preciso que demonstrem isso”, disse.
Por determinação do Governo de Merkel a Alemanha irá, progressivamente, aumentar a idade da reforma de 65 para os 67 anos, entre 2012 e 2029.
Já no que respeita às férias, a lei garante aos alemães um mínimo de 20 dias por ano, no entanto, mercê de acordos coletivos, este período é mais alargado em muitas empresas, tanto no setor privado como no público, chegando a ultrapassar os 30 dias úteis.
Em Portugal os trabalhadores podem reformar-se aos 65 anos e o primeiro-ministro, José Sócrates, tem vindo a afirmar, por repetidas vezes, que não será necessário aumentar a idade devido às reformas que já foram adotadas na segurança social.
O "Eixo" Berlim-Paris
O “Pacto para a Competitividade", desenhado por Berlim e Paris, à revelia dos outros parceiros da UE, defende uma harmonização das políticas sociais e fiscais na União Europeia, mas enfrentou uma forte resistência por parte da maioria dos outros países membros que se mostram agastados com a “dominação” do eixo Paris Berlim.
Já começa a cheirar mal esta designação, que deve ser pejorativa, de nos apelidarem de “países do sul”, como se diz “afro-americanos”, ou “árabes”, ou outra de muitas classificações rácicas, mas avancemos...
Há muito tempo que a nossa amiga Ângela Merkel estava calada, provavelmente por ter feito uma aposta com o nosso ministro das finanças. Mas mal abriu a boca, foi para criticar os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal, para compensar as críticas que ouve dos partidos da oposição do seu país e dar a imagem de que quem manda em casa é ela…
E quando ELA diz que não podemos ter a mesma moeda e uns terem muitas férias e outros poucas (embora a notícia diga o contrário sobre as férias), devia fazer todos os esforços para uniformizar, não só estas duas áreas, mas todas, ou seja, os mesmos ordenados, as mesmas regalias sociais, a mesma fiscalidade, etc… Afinal só tem inveja do que nós temos(?) de “bom”?
Sobre a idade da reforma, assunto que deveria ser objeto de discussão séria, pelos especialistas em demografia, sociologia e gerontologia, para não sermos manipulados e ludibriados na idade da reforma, pelo menos ELA quer aumentar a idade da reforma de 65 para os 67, progressivamente, anos, entre 2012 e 2029, que não foi o que aqui se fez, porque foi para todos, ultrapassando direitos de contrato e por isso é que o nosso PM tem vindo a afirmar, por repetidas vezes, que não será necessário aumentar a nossa idade de reforma, embora quando ele o diz, não queira dizer nada…
Como se pode ver, Ela continua a mandar na UE e em cada país membro, saiba-se lá com que direito e apesar de a maioria dos outros países membros se mostrarem agastados com a “dominação” do eixo Paris-Berlim.
No passado, o conceito de PODER já foi considerado como proveniente dos DEUSES e foi caindo, caindo, até se reinventar a democracia, que dá ao povo essa delegação. Hoje, parece que o conceito de PODER é considerado como proveniente dos “deuses” das finanças, que esperamos que vá caindo, caindo, até se reinventar uma outra democracia, que devolva ao povo essa delegação… Vai demorar, não conhecemos os processos, mais havemos de lá chegar, porque o PODER É DOS CIDADÃOS!
Até lá, quem empresta manda e quem deve, deve obedecer, dizem os partidos do ARCO…

Um novo site para sabermos da nossa saúde

Porque pode e deve ser um serviço público ao serviço do cidadão, aqui fica a divulgação da notícia, o link e o convite à participação individual, para que o objetivo seja atingido.
Foi apresentado o primeiro portal de agregação de informação e conhecimento em Saúde: o Saudados.
Não obstante a importância significativa da área da saúde e ciências da vida, a informação disponível é em muitos casos difícil de obter, de acesso restrito, ou então está espalhada por diversas entidades, em muitos casos de forma confusa. A “JRS Pharmarketing” propôs-se a corrigir essa lacuna, através da criação de um site de utilidade pública, agregador de informação quantitativa e qualitativa, que permita ter uma visão aprofundada de todas as áreas que englobam este sector.
Procurando ser o mais abrangente possível dentro do sector da saúde, o Saudados está neste momento composto por 11 temas principais, dividindo-se estes por uma série de subtemas repletos de conteúdos explicativos, documentos e indicadores gerais. Além destes indicadores gerais, é possível, através do visualizador estatístico integrado, desenvolver uma série de análises adicionais, conjugar indicadores e fontes, nacionais e internacionais, em ambiente Web e de forma gratuita.

Ecos da blogosfera – 18 Mai.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Tudo o que cai nas redes (sociais) é peixe…

Relatório anual diz que os "direitos humanos estão no limiar de uma mudança histórica".
Para a Amnistia Internacional, que assinala este ano o seu 50º aniversário, o mundo está hoje a travar uma batalha decisiva pelo controlo da informação, os meios de comunicação e a tecnologia de informação, à medida que "as redes sociais alimentam um novo activismo que os governos lutam para controlar".
No seu habitual relatório anual, a ONG diz que "o ano 2010 pode muito bem ser lembrado como o ano decisivo em que os activistas e os jornalistas usaram as novas tecnologias para dizerem as verdades ao poder e, ao fazê-lo, forçar um maior respeito pelos direitos humanos", mas também é verdade, que essa "mudança está no fio da navalha" porque "há um importante contra-ataque das forças da repressão".
No "ano em que os governos repressores se viram perante a possibilidade real de terem os dias contados", a Amnistia Internacional selecciona como "momentos icónicos" a libertação de Aung San Suu Kyi na Birmânia e o prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo, "apesar das tentativas do seu governo de sabotar a cerimónia".
A Amnistia Internacional permite-se alguma euforia em relação ao que se tem passado no mundo nos últimos meses, chegando a afirmar, que "para aqueles que desafiam o abuso do poder por parte dos estados e de outras instituições, esta é uma época emocionante".
E, nesse aspecto, a Amnistia Internacional reconhece a contribuição da WikiLeaks para o activismo em defesa dos direitos humanos e cita vários exemplos em que o site contribuiu para denunciar casos de abuso. No entanto, "foi preciso os bons e velhos repórteres e analistas políticos dos jornais para investigar os dados em bruto, analisá-los e identificar as provas de crimes e violações contidos nesses documentos".
Se os Direitos Humanos estão no limiar de uma mudança histórica, tenho muitas dúvidas, pois o que me parece é que os conceitos do Direitos Humanos é que estão a ser alterados pelo poderio e pacificamente aceites pelos cidadãos. Há são novos instrumentos, as TIC, que os activistas e os media estão a usar para dizerem as verdades ao poder, denunciar os atropelos aos Direitos Humanos e forçar os governos a um maior respeito pelos mesmos.
Em resposta, há uma batalha constante e decisiva pelo controlo da informação, de todos os governos, que lutam para controlar esses meios de comunicação, mais especificamente das tecnologias de informação e destas as redes sociais, que alimentam um novo activismo e que por isso merecem um importante contra-ataque das forças da repressão, para não dizer da reação, com infiltrações, provocações e manipulação e usando as mesmas armas...
E a tese que gizei acima, acaba por ser reconhecida pela própria Amnistia Internacional, ao reconhecer a contribuição positiva da WikiLeaks para a defesa dos Direitos Humanos, caso que estabelece as etapas seguidas e as táticas usadas nessa batalha pelos poderosos e comprometidos com o desrespeito dos Direitos Humanos, mesmo disfarçados do Direito à Segurança, controlando e castigando “exemplarmente” os denunciadores…
Nas redes (sociais), mesmo nas de malha mais fina, ficam sempre presos uns peixinhos, que ainda que pequenos, são expostos aos mais grandinhos, para que fujam dessas redes…

E ainda dizem que nascemos todos iguais…

O gene 5-HTT regula o transporte de serotonina – químico associado ao sentimento de bem-estar - ao cérebro. Quem tem a variante mais longa deste gene tende a viver mais feliz. A conclusão é de um estudo que analisou 2.574 adolescentes ao longo de 13 anos, entre 1995 e 2008.
A investigação de Jan-Emmanuel De Neve, da Escola de Londres de Economia e Ciência Política, vai ser publicada no “Journal of Human Genetics”. O objectivo foi tentar perceber porque é que algumas pessoas parecem naturalmente mais felizes do que outras.
Cada pessoa tem duas variantes do gene: a variante longa deste gene permite uma libertação e uma reciclagem melhor da serotonina do que a variante mais pequena.
Os 2.574 adolescentes responderam a um inquérito que perguntava quão satisfeitos estavam com a vida. Ao analisar a informação genética, a equipa verificou que 69% dos jovens, que tinham duas cópias grandes do gene, diziam estar satisfeitos (34%) ou muito satisfeitos (35%) com a vida. Dos que tinham duas cópias curtas, só 38% diziam que estavam satisfeitos ou muito satisfeitos (19%). No total, cerca de 40% dos adolescentes disseram que estavam "muito satisfeitos" com a vida.
Quem é que não gosta de tentar perceber porque é que algumas pessoas, que aparentemente não terão razões para a alegria que, permanentemente lhes vemos estampada no rosto, enquanto nós, com razões “naturais” e condições materiais para sermos mais felizes do que elas, refletimos o contrário?
A levar em conta os resultados do estudo em causa, parece que o ditado que diz que “o dinheiro não traz felicidade” tem uma base científica, embora baseado no empirismo, mas não faz mal nenhum acreditar que o dinheiro ajuda a comprá-la.
Até é provável que os resultados encontrados sejam “rigorosos”, mas é bom ter em atenção a ressalva colocada pelo próprio coordenador, quando refere que é sobretudo a experiência que vamos tendo ao longo da vida, que interfere no grau de felicidade de cada um e nem sequer faz referência às condições sócio-económicas de que se desfruta.
Pode ser que o estudo tenha uma análise mais esmiuçada do que a notícia nos apresenta e que passe pela descrição das condições de vida dos jovens estudados, para que possamos “acreditar” nesta inevitabilidade congénita, porque assim sendo nem verdade é o que dizia Abraham Lincoln:
Todos os homens nascem iguais, mas é a última vez que o são”…