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sábado, 16 de julho de 2011

“Zangam-se” os confrades emergem as verdades…

O título da notícia acima podia muito bem ser sobre a figura que fez emergir um conflito simplista, populista e demagogo, de um debate (mais um), em que se queria falar de coisa séria que é a Justiça em Portugal, referindo o nome do autor da frase e fazendo-lhe justiça, título esse que poderia ser, por exemplo:
Porque o que veio ao de cima, foi saber-se que um advogado, Paulo Rangel, que não deve ter votado em Marinho Pinto para seu bastonário, aproveitou a ocasião para o descredibilizar, não pelos ataques que faz aos Juízes, mas pelos ataques que faz aos grandes escritórios de Advogados (é sócio de um), que até poderão ter uma cota de responsabilidade nas “fragilidades” da Justiça e por onde poderá passar uma eventual rotura.
Como não nos foram fornecidos os discursos, só nos podemos cingir ao que foi notícia e aí temos que concluir, facilmente, que simplista, populista e demagogo foi Rangel, porque adjetivou sem apresentar as provas e disparou acusações de uma forma sumária. Já assisti a duas palestras de Marinho Pinto, em que sendo igual a si próprio e defendendo os mesmos temas, o fez de forma pedagógica e fundamentada, ao contrário do que faz diante das câmaras e não ouvi qualquer contestação, mesmo de outros advogados, talvez por serem todos “arraia miúda”. Não prova nada, mas também não dá razão a Paulo Rangel.
Mas o ponto a sublinhar, é mesmo e só, neste caso, aceitar-se, ou não, que um deputado possa ser um agente ativo do poder legislativo de um país e possa, em simultâneo, exercer uma atividade com o produto que ajudou a gerar. Pessoalmente, não me parece muito ético, só porque nunca me esqueci do episódio da vírgula…
Talvez esteja a ser faccioso e contra Paulo Rangel, só por ele ter participado no encontro do clube de Bilderberg, em 2010, que sempre que ouço falar dele (do clube) me dá voltas ao estômago, o que não me impede de o qualificar de muito fraquinho no incidente e até pouco polido…
O bastonário da Ordem dos Advogados denunciou hoje aquilo que diz ser uma tentativa de privatização da justiça, tornando-a num "escandaloso negócio para privados com consequências terríveis para o Estado de direito".
Numa tertúlia em que vários advogados abordaram, num tom muito crítico, o atual poder judicial em Portugal, o bastonário disse mesmo que "esta crise da advocacia é complementada por outra que é a desjudicialização da justiça".
Gostávamos de conhecer a posição do advogado Paulo Rangel sobre o tema, só para saber se era dos assuntos com que concordava com o bastonário, mas não encontramos…
Fiquemos atentos às roturas que Paulo Rangel proporá para a Justiça em Portugal, com a honestidade intelectual que mostre independência em relação ao seu Partido.


Promiscuidade entre o Capital e a Política

O dinheiro fala e de que maneira e além do mais vê-se através dos sinais exteriores de riqueza, que são a sua linguagem própria e todos temos um caso na nossa rua.
A impunidade e a complacência perante a manipulação e a corrupção constata-se, por exemplo nos “casos” dos maiores bancos de Wall Street, em que nem um único líder financeiro foi preso, tal como por cá no caso BPN e em tantos outros que não têm fim…
Hoje, como ontem, as grandes empresas são multinacionais, enquanto os governos continuam a ser nacionais, sem que haja regulamentação concertada para colocar o poder político em 1º lugar, fruto do poderio dessas empresas a nível financeiro que os governos (com o apoio de políticos avençados) têm medo de as enfrentar, porque perderiam os seus quinhões.
No entanto, enquanto estas empresas continuarem a ser os principais financiadores de campanhas políticas e os políticos continuarem a ser também proprietários, ou beneficiários silenciosos dessas empresas, a corrupção não só alastrará, como se institucionalizará. A exclusividade da atividade política, resolveria(?) no papel esse problema e faria ressaltar com mais facilidade os casos de corrupção. Marinho Pinto tem razão…
Mas, se todas as medidas imagináveis não avançarem a nível de todos os governos, para impedirem a evasão fiscal, os subornos, as comissões ilegais e outras transacções ilegais que fluem através de contas nos paraísos fiscais como as Ilhas Caimão e os secretos bancos suíços, só fica o lamento, a hipocrisia e o descaramento…
Quem diz, mais ou menos isto é Jeffrey D. Sachs no artigo abaixo:
O mundo está a afogar-se numa fraude corporativa e os problemas são, provavelmente, maiores nos países ricos - os que supostamente têm uma "boa governação".

Ecos da blogosfera – 16 Jul.



sexta-feira, 15 de julho de 2011

É preciso ser-se “marreta” para dirigir o BCE?

Jim Henson e os seus marretas
A crise da dívida europeia entrou numa nova fase e os decisores devem encontrar uma resposta clara para travar o contágio que ameaça a zona euro. As palavras são de Mario Draghi, futuro presidente do Banco Central Europeu e atual Governador do Banco de Itália, um dos países ameaçados.
A gente pensa que quem ocupa os mais altos postos são os melhores e nem ponho em causa tal critério, no caso do Banco Central Europeu, mas depois de cruzar com esta notícia, fui tentado a conhecer os membros da sua Comissão Executiva e a respetivas nacionalidades, só por coisas, sobretudo porque já sabia que o vice presidente era nosso conterrâneo e por isso… Ei-los:
E deparamo-nos com um francês, que foi duas vezes Governador do Banque de France, um português, que foi Governador do Banco de Portugal, um italiano, que foi Director-Geral das Relações Financeiras Internacionais do Ministério da Economia e Finanças italiano, um espanhol, que foi Membro do Conselho de Administração do Banco de Espanha, um alemão, que foi Vice-Presidente do Deutsche Bundesbank  e um belga (que nasceu na Alemanha) e foi Director Executivo do Nationale Bank van België/Banque Nationale de Belgique.
Assim de repente, nota-se que todos andaram pelos Bancos Centrais, e por isso, supervisão e fiscalização é com eles. Mas quando vemos o português, que conhecemos bem, tem responsabilidades pela situação a que chegou a NOSSA Banca, somos levados a pensar o mesmo dos restantes, sobretudo os dos países que estão como nós (Espanha e Itália) e que devem ter cometido os mesmos pecados que o nosso cometeu.
Se o atual Governador do Banco de Itália, que deixou o seu país chegar onde chegou, vai ser o próximo Presidente do BCE, até parece que são escolhidos na razão inversa da sua competência. Com este critério e esta gente, a Europa só pode chegar onde chegaram os seus próprios países, como é óbvio e “científico”… Ser “marreta” será condição sine qua non para se ir para o BCE?
Mas quem será o Jim Henson?
Comissão Executiva do BCE
Jean-Claude Trichet (França) - Presidente
Vítor Constâncio (Portugal) – Vice Presidente
Lorenzo Bini Smaghi (Itália) Membro da Comissão Executiva
José Manuel González-Páramo (Espanha) Membro da Comissão Executiva
Jürgen Stark (Alemanha) Membro da Comissão Executiva
Peter Praet (Bélgica) Membro da Comissão Executiva

A geração do “eu mereço”, que ficou “à rasca”…

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada.
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o património da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o estrangeiro e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que os seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou, que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho-me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação das suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte amua e desiste.
Como estes estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não às cotoveladas ou aos gritos. Como os seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que lhes anuncia uma nova, não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Duas águias em luta contra uns “ratinhos”…


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Com que então, trocaram as contas à troika! Hummm!

Três notas sobre o lirismo trágico de Passos Coelho (desvio colossal, que frase tão inspiradora, ui!) na reunião da Comissão Política do PSD:
1.º - É uma frase verdadeira, mas despropositada. Revela que Passos Coelho ainda não abandonou o tom eleitoralista, num momento em que é necessário trabalhar arduamente - a todo o gás! - para cumprir os compromissos que derivam do acordo firmado com a troika. Já todos sabemos que os governos de José Sócrates deixaram uma pesada herança para as contas públicas do país que todos teremos de pagar. Os portugueses de hoje e de amanhã. São todos temos noção de que os adjetivos que caraterizam o anterior governo socialista são displicente, irresponsável, mesquinho. Tudo isso é verdade e incontroverso. Contudo, os portugueses já julgaram os responsáveis, castigando-os duramente nas urnas. O tal "desvio colossal" foi reprovado pelos portugueses, que elegeram Passos Coelho porque julgaram que era a pessoa mais adequada para endireitar o "desvio". José Sócrates pertence ao passado; Passos Coelho (e a coligação PSD/CDS em geral) têm como função escrever o futuro. Um futuro melhor para Portugal e para os portugueses. Neste momento, não é José Sócrates que está em causa - é Portugal. Ora, objetivamente, ver um Primeiro-ministro de um país - que é o nosso e de que nós tanto gostamos - afirmar que as finanças públicas nacionais apresentam um desvio colossal é de um mau gosto confrangedor! E não afeta José Sócrates que está lá longe em Paris a estudar Filosofia: afeta Portugal, ou seja, todos nós! Ressuscitar quezílias políticas, no presente contexto, é dar mais uma machadada fatal (?) na credibilidade do país. Será assim tão difícil perceber este facto - tão! - elementar?
2.º - Passos Coelho tornou-se um aliado de peso da Moody's. Então, o Primeiro-ministro indignou-se como todos os portugueses (e muito bem, com toda a razão) quando a Moody's desceu o rating da dívida pública nacional para o nível de "lixo" - para agora, vir confirmar precisamente um dos fundamentos invocadas pela agência de notificação financeira norte-americana para tomar tal decisão! A bota não joga com a perdigota: é o mesmo Passos Coelho que pediu uma reacção forte das instâncias europeias contra a Moody's e confessou que as medidas do Conselho Europeu são insuficientes! Mas então, deixem-me ver se percebi... Passos Coelho versão Primeiro-Ministro revolta-se contra a crescente perda de credibilidade financeira do Estado português; Passos Coelho versão líder do PSD afirma, sem qualquer problema, que há um desvio colossal nas finanças públicas... Pois é, só que os Primeiros-Ministros não devem ter o síndroma do Dr. Jekyl e Mr.Hide: devem defender - SEMPRE! - o interesse de Portugal. Quer seja numa reunião em Bruxelas, em São Bento ou num evento partidário. Tempos excepcionais requerem atitudes excepcionais: o Primeiro-Ministro sabia perfeitamente que as suas declarações, mesmo proferidas preferencialmente para militantes partidários, têm eco mediático. Consequências – e estas, por sinal, são bem negativas para a imagem de Portugal. 
3.º - A desculpa de mau pagador chegou a ser pior do que o pecado original. Qual foi ela? Segundo o gabinete do Primeiro-Ministro, Passos Coelho falou em "desvio colossal" porque se encontrava numa sessão estritamente partidária. Ninguém compra esta desculpa - e só fica mal a quem a invoca. Porque dá a sensação de que quando Passos Coelho fala na condição de Primeiro-Ministro mente (ou distorce a realidade, para não ferir susceptibilidades) - e só fala verdade quando se dirige aos militantes e dirigentes do PSD! Quer dizer: afinal, o que Passos Coelho realmente pensa é o que diz ao seu partido - e não ao país! Ora, isto não ajuda a criar confiança nos portugueses para enfrentar os tempos complexos e agitados que vivemos e viveremos! Das duas, uma: ou Passos Coelho é muito ingénuo politicamente e - coitado! - temos de compreender o erro; ou então a sua equipa de assessores é, no mínimo, incompetente. Verdade seja dita, que ter um governo ingénuo neste momento histórico não é reconfortante. Foi, de facto, um desvio colossal de prudência de Passos Coelho e sua equipa...
Por último, refira-se que, caso a oposição imponha a presença do Primeiro-Ministro no Parlamento para esclarecer o "desvio colossal", creio que Passos Coelho deve comparecer e não fugir ao assunto. Deve clarificar o que disse - só assim poderá atenuar os danos negativos para a credibilidade financeira do país, numa altura em que os holofotes internacionais estão aqui concentrados. Desmentir as declarações ou culpar os jornalistas é o pior que se pode fazer. Ao menos, que fique a lição para que esta situação não se repita no futuro.
João Lemos Esteves

Helicópteros para os CTT e C-212 para os “hiper”, já!

O Estado português pôs à venda 10 aeronaves F-16, tendo surgido interesse na compra por parte da força aérea paquistanesa, que já pediu informações sobre os aparelhos.
De acordo com o Relatório de Execução da Lei de Programação Militar de 2010, as forças do Paquistão mostraram-se interessadas em realizar uma visita a Portugal para avaliar os 10 caças que se encontram à venda.
Além dos dez F-16, o Estado tem também à venda 8 helicópteros Puma e 10 aviões C-212 Aviocar.
Para além da compra (à Alemanha) de submarinos (novos) de que não precisávamos e que só podem atracar em Lisboa, pelos vistos também compramos (aos EUA) uns aviões F-16 (em 2ª mão), de que também não precisávamos e para os quais não há dinheiro para a gasosa, pela alta de preços da mesma e pela baixa cotação das agência de rating, que os transformaram em lixo.
Felizmente que o Paquistão está interessado nas aeronaves, provavelmente para combater os traficantes de ópio e ao mesmo tempo assustar os americanos,
gerando-lhes uns danos colaterais, que justificam sempre os erros das playstations montadas nestes caças bombardeiros…
Se tivermos sorte, livrámo-nos dos caças, mas ainda ficamos com o lixo de 8 helicópteros e 10 C-212.
Como sugestão, podiam vender os C-212 aos hipermercados (sempre investiam algum no país) para recolha de frutas e legumes fresquinhos...
Os helicópteros seriam comprados pelos CTT e aumentavam o valor da privatização…
Os CTT vão pagar mais 12.900 € do que o previsto, devido ao excesso de quilómetros percorridos pelos administradores com os carros de serviço. No espaço de apenas 2 anos, desde o início do contrato com a locadora, os 4 administradores já percorreram a quase totalidade dos quilómetros previstos para 4 anos: 100.000 por cada carro.
A derrapagem vai custar à administração 76.300 € e, ao contrário das regras em vigor, o valor será pago pela própria empresa, porque os CTT alegam que os administradores não têm o estatuto de funcionários e por isso as regras internas não são aplicáveis.
Também tudo serve para dizerem mal dos administradores, sejam do que for…
Relativamente aos CTT, há agências em todo o país e nas aldeias mais remotas e só permitem 25.000 Km/ano para cada carro de cada administrador? Assim como podem avaliar a qualidade dos serviços? Se não trabalham, são criticados por ganharem muito, se trabalham é porque ganham muito só por andar de carro…
É preciso ter calma! Entre pagar 63.400 € e 76.300 €, a diferença não é muita e os CTT até vão ser leiloados e até era uma boa ocasião para comprar os helicópteros, que se não gastarem menos, chegam mais depressa, desde que os pintem de azul, ou verde…
E nos tempos que correm, ainda há quem pense que o estatuto de administrador é o mesmo de um qualquer funcionário…
Com o povo a pensar assim, nunca mais chegamos às metas dos países mais desenvolvidos!

Ecos da blogosfera – 14 Jul.

Do Em@

quarta-feira, 13 de julho de 2011

“Cérebros” portugueses procuram aliviar-nos a DOR…

Fundação Grünenthal distingue trabalhos de duas equipas de investigação portuguesas com o “Prémio Grünenthal Dor”, prémio que reconhece trabalhos desenvolvidos no âmbito da investigação em dor.
O “Prémio de Investigação Básica” foi atribuído ao trabalho “Papel da noradrenalina na facilitação da dor no encéfalo: estudos em modelos de dor crónica”, da autoria de Isabel Martins, Deolinda Lima e Isaura Tavares, da FMUP/IBMC.
Os investigadores do Porto veem o trabalho de investigação reconhecido, pela descoberta de um circuito neuronal que aumenta a dor através da libertação de um neurotransmissor (noradrenalina) que deverá ser responsável pelo desencadear do mecanismo de alerta.
O galardão do “Prémio de Investigação Clínica” foi entregue ao trabalho ”Eficácia da associação de Carbamazepina com o bloqueio analgésico periférico com Ropivacaína no tratamento da Nevralgia do Trigémio” da autoria de Laurinda Lemos, Pedro Oliveira, Sara Flores e Armando Almeida, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) e do ICVS/3B's - Laboratório Associado da Universidade do Minho.
A Nevralgia do Trigémio é uma patologia caracterizada pela disfunção do nervo trigémio (um nervo craniano) que conduz a informação da sensibilidade da face até ao cérebro. No trabalho agora distinguido, os investigadores portugueses conseguiram demonstrar a eficácia da combinação de dois tipos de medicamentos no alívio da dor provocada pela Nevralgia do Trigémio.
Foi atribuída ainda uma Menção Honrosa ao trabalho de um grupo de investigadores da FMUP/IBMC, intitulado: “As neurotrofinas Factor de Crescimento Nervoso (NFG) e Factor de Crescimento Derivado do Cérebro medeiam a dor referida e a hiperactividade vesical que acompanham a cistite crónica”, da autoria de Bárbara Frias, Shelley Allen, David Dawbarn, Francisco Cruz e Célia Duarte Cruz.
A Fundação Grünenthal é uma entidade sem fins lucrativos que tem por fim primordial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedicação ao âmbito da dor e respectivo tratamento.
Três apontamentos:
1 – A matéria, “DOR”, só tem a ver com a qualidade de vida, é universal e gratuita (não o tratamento) e daí o interesse da notícia e das descobertas;
2 – Mais uma vez, uma quantidade de “cérebros” portugueses, demonstra, que não é por falta de massa cinzenta que o país não ganha cores mais alegres;
3 – E é uma empresa estrangeira que vem reconhecer os nossos investigadores e, eventualmente, a ganhar com a inteligência nacional.
Só temos tido azar com os nossos mais altos dirigentes políticos, que não foram feitos da mesma massa, nem estuda(ra)m tanto as matérias da governação, com o mesmo afinco, desinteresse e interesse pela qualidade de vida dos seus concidadãos…
Também nos podemos queixar dos investidores que nos calharam na rifa, que com poucas exceções, apostam mais na distribuição do suor dos outros a preços baixos, acrescentando-lhes uma percentagem que dói, aos produtores e aos consumidores…
É preciso termos azar!
Parabéns aos premiados e a todos os que não chegaram ao 1º lugar, mas que continuarão a trabalhar a bem do país.
Para noções básicas sobre a DOR, sintomas e tratamentos, poder ver:

“Dor e qualidade de vida” - pela Dra. Elsa Soares


Imigração, ou Emigração, eis a questão…

“Migrantes” - Pintura de Déborah Balietti
A "importação" de casais jovens com comportamentos demográficos diferentes dos nossos e um maior apoio a famílias alargadas ou com menores recursos económicos são medidas que especialistas apontam para inverter a tendência de envelhecimento da população portuguesa.
Teresa Marques defende "políticas mais atrativas para captar outras populações que nos ajudem a inverter este processo de perdas", desenvolvendo-se políticas de apoio às famílias alargadas e aos jovens casais com menores recursos financeiros, através, por exemplo, de "menos impostos".
Diogo Abreu entende que na situação de crise que atravessamos, "o que se vai acentuar muitíssimo, será a emigração". "Este será um dos desafios mais importantes que vamos enfrentar, porque quem emigra serão os jovens e nós temos atualmente os jovens mais bem qualificados de sempre. Houve um esforço grande de qualificação que tem estado a resultar, mas o sistema económico não tem conseguido absorvê-los", frisou.
Rio Fernandes aponta como solução para o desequilíbrio demográfico a "importação" de casais jovens, "com uma capacidade reprodutiva muito superior aos europeus, envelhecidos, egoístas e confortáveis".
"A imigração tem de ser encarada como a solução e não como um problema" e uma das linhas políticas a seguir é "o incentivo à natalidade, criando condições para que as pessoas se sintam recompensadas e confortáveis tendo filhos...” e "uma segunda linha de intervenção será considerar a vantagem em fixar residentes jovens de outros países que aumentam a força de trabalho, criam riqueza e ajudam a sustentar a Segurança Social, ao nível das reformas", frisou.
É comum aos três técnicos a preocupação pela demografia portuguesa, preocupados dois com a imigração “necessária” e a do terceiro com a emigração (prejudicial).
Na atual crise, que parece que será longa (e terá fim mantendo-se o mesmo sistema?) em que as taxas de desemprego, de nacionais e imigrantes residentes, já são inadmissíveis e incomportáveis nas suas consequências sociais, pensar em “importar” (onde chega já a insensibilidade dos estudiosos do social) chamar mais gente de outros países, seria convidá-los para a pobreza e para eventuais conflitos xenófobos, por preencherem, eventualmente postos de trabalho, recusado aos que estão cá. E pensar-se, ainda por cima, em dar apoios a essas pessoas, quando tais apoios foram retirados aos nacionais e imigrantes residentes, não faz sentido, porque não há solução financeira e sem trabalho não produziriam mais valias em nenhuma das áreas.
Quanto à emigração (“exportação”) dos jovens portugueses, dizem que não lhes resta outra saída, mas pelo que foi dito acima, não deve ser verdade, pelo défice demográfico de gente e sobretudo de gente qualificada (a acreditar-se no paradigma falacioso). Temos que reconhecer hoje, que os apelos à formação superior só teve efeitos nas tesourarias das faculdades, que o investimento do Estado e das famílias não teve retorno e que as mais valias desse investimento vai direitinho para as economias dos países nossos concorrentes.
Dando razão aos meus comentários, há mais de dois meses, dizia o
O presidente do Partido Socialista Europeu (PSE) e antigo primeiro-ministro da Dinamarca, Poul Rasmussen, disse que a Europa não precisa de “importar imigrantes” e defendeu o auxílio aos países que são fonte de imigrantes.
“À ideia conservadora que diz que precisamos de mais trabalhadores estrangeiros vindos de África ou do Vietname, eu responderia que é necessário fazer um acordo justo: primeiro empregar os desempregados nos nossos próprios países e depois avaliar as necessidades”, acrescentou o líder do PSE, que agrupa todos os partidos socialistas da União Europeia.
A primeira impressão que tive ao ler esta notícia foi lembrar-me de Le Pen, mas depois de relida, não deixa de fazer sentido, sobretudo nas circunstâncias por que estamos a passar, tanto mais que, o auxílio aos países que são fonte de imigração deve ser a primeira e única medida em que devem apostar todos os países, para que cada cidadão tenha o “direito” de viver no seu próprio país, sem se ver obrigado a ser “exportado”, como qualquer mercadoria em excesso…
Ainda somos todos GENTE!
“Migrantes” - Pintura de Déborah Balietti

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA - CANTAR DE EMIGRAÇÃO

Ecos da blogosfera – 13 Jul.


terça-feira, 12 de julho de 2011

O CRITÉRIO não é pidesco, é KAFKIANO!

Passos Coelho prometeu, durante a campanha eleitoral, não levar os boys do PSD para o governo, mas também não está disponível para manter os boys de Sócrates. Num dos primeiros Conselhos de Ministros foram dadas indicações precisas para que todos os ministérios fizessem o levantamento de todas as nomeações socialistas, desde o início do primeiro governo de José Sócrates (2005).
Quem, onde trabalha, o que faz e se é útil nas funções que desempenha, são as questões a que os ministérios vão ter de dar respostas até ao fim desta semana. A radiografia pode parecer pidesca, mas é profundamente necessária, garante fonte do executivo de Passos.
"Milhares de nomeações" foi o número até ao momento apurado e avançado.
O período de caça ao boy socialista foi aberto no dia da tomada de posse do novo governo. Passos Coelho anunciou na altura a exoneração dos governadores civis: "O Estado dará o exemplo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam. E o meu governo será o líder desse exemplo, como, de resto, a decisão de não nomear novos governadores civis já sinaliza."
Durante a discussão do programa do governo na AR, foi a vez de Paulo Portas retomar o discurso de combate ao clientelismo e anunciar o fim dos directores adjuntos distritais da Segurança Social. "Para acabar com os jobs for the boys, o melhor é mesmo acabar com a profusão de jobs", afirmou. Tendo em conta dados do executivo, a extinção destes cargos permite poupanças anuais de 1,1 milhões de euros.
Há ainda o objectivo moralizador de despartidarização do aparelho do Estado manifestada pelo governo, em que no programa do executivo, Passos Coelho se compromete "a promover o mérito no acesso aos cargos" e a preparar nova legislação que estabeleça um sistema independente de recrutamento e selecção. O governo quer ainda "despolitizar os processos de recrutamento dos cargos dirigentes mais importantes, atendendo às melhores práticas internacionais na matéria".
Antes de qualquer comentário sobre o cerne da notícia, dois apontamentos:PPC não anunciou a exoneração dos governadores civis, apenas não nomeou novos…
Quando PP anunciou o fim dos directores adjuntos distritais da Segurança Social e o respetivo ministro disse que se poupariam 1,1 milhões de euros, se esse era o custo dos cargos, estaremos muito longe de tal poupança, porque haverá apenas a deslocação desses dirigentes para os serviços anteriores, ganhando apenas menos…
Quanto à abertura do período da caça ao boy socialista, título e palavras repetidas noutras notícias sobre a matéria, o meu comentário, contra as facções.
Contra os boys e a despartidarização do aparelho do Estado? Claro, no passado, no presente e no futuro!
Promover o mérito no acesso aos cargos dirigentes mais importantes do Estado? Obviamente, no passado, no presente e no futuro!
Excluir funcionários em excesso em cada um dos ministérios? Lógico, nem é preciso ter o curso de gestor!
Pedir aos ministérios para fazerem uma “LISTA de SOCIALISTAS” nomeados (por Sócrates) e logo num dos primeiros Conselhos de Ministros? Admissível, para efeitos estatísticos e combate político!
Usar a “LISTA de SOCIALISTAS” nomeados (por Sócrates) para excluir do lugar e em primeiro lugar, havendo excessos? Impensável, porque é pura discriminação, que pode contrariar o conceito da meritocracia apregoada e contraria os Direitos Humanos!
Às questões: Quem, onde trabalha, o que faz e se é útil nas funções que desempenha, deveriam responder TODOS os nomeados (presume-se que TODOS), quer por Sócrates, quer por outros dirigentes de outros partidos, que antes estiveram no poder, mesmo que há muito tempo. A limpeza tem que ser total, para o Estado e o governo ficarem de mãos limpas.
Diz uma fonte do executivo que a radiografia pode parecer pidesca e digo eu, só parece porque os PIDES perseguiam os comunistas e agora são os socialistas. E diz que é profundamente necessária, mas é a redução de dirigentes e não a eliminação de dirigentes com cartão partidário, ou apenas simpatizante. São competentes? Ficam! Independentemente da raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra
Tudo o mais é pura persecução, que não dignifica nenhum Político e não é admissível nos dias de hoje. Ou será?
PS – Não tenho telhados de vidro, esforço-me por não ser facioso, sou contra facções, contra a arbitrariedade e contra a indiferença do que é visivelmente chocante. Normalmente coloco-me na posição do atingido, não gostei e acho um péssimo presságio…

Declaração Universal dos Direitos do Homem
Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Se funcionar, ótimo! Se não, estávamos condenados!

Recebi por mail, como seguramente muita gente já recebeu e mesmo não acreditando, não vá o diabo tecê-las, em vez de enviar a outros agnósticos, exponho-o aqui para quem for crente e como mais uma contribuição para nos ajudar a sair da crise, já que a dos especialistas não tem funcionado, antes pelo contrário…
Entretanto, e para não me imputarem responsabilidades, recomendo que ninguém se despeça do trabalho, se o tem, e se não o tem continue à procura, já que poderá demorar mais tempo do que o indicado, porque da Índia para aqui não deve haver correio azul…
Esta é a deusa do dinheiro
Manda-a para 6  amigos teus, ou membros da família e ficarás rico em 4 dias.
Envia-a para 12 amigos ou familiares e ficarás rico em 2 dias.
Não é brincadeira.
Vais receber uma quantia de dinheiro com a qual não estavas a contar.
Se apagares, nunca  irás saber...
Não ligue aos prazos e pense que é brincadeira, mas se receber algum, mesmo que seja pouco, reparta e não compre dívida pública de país nenhum…
Lakshmi ou Laxmi é uma deusa do hinduísmo, invocada para o amor, a fartura, a riqueza e o poder.

Ecos da blogosfera – 12 Jul.

Do Ladrões de Bicicletas

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eventual incumprimento dos EUA? Não brinquem!...

A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, alertou para as "consequências devastadoras" de um eventual incumprimento dos Estados Unidos da América face aos compromissos com os seus credores sobre a economia norte-americana e mundial.
"Se estivermos perante um cenário de incumprimento, teremos, evidentemente, subida das taxas de juros, quedas enormes nas bolsas e consequências verdadeiramente devastadoras, não só para os EUA, mas para toda a economia mundial", afirmou Lagarde, acrescentando que não imagina esta probabilidade "nem por um segundo".
Numa economia global, porque será que os nossos analistas nunca falaram desta bomba relógio e se dedicam às microeconomias do sul da Europa?
Macroeconomia para aqui, macroeconomia para ali e como vai a economia dos “grandes” países, imergentes, ou emergentes?


A recém-nomeada directora-geral do FMI deu ontem a sua primeira conferência de imprensa à frente da organização, delineando prioridades para os próximos meses, numa altura em que vários países parecem afundar-se cada vez mais em dívidas.
Lagarde, depois, ou antes de mostrar a preocupação sobre a eventualidade(?) de os EUA entrarem para o rol dos caloteiros, vem dizer que afinal a crise europeia tem prioridade para o FMI.
Então se a situação americana é uma bomba de alcance mundial, por que será prioritária uma bomba de alcance regional, que ela tão bem conhece? Não será chutar para canto?
A semana não está a começar bem para as negociações do euro. A moeda única está a recuar face ao dólar, com uma Europa em alerta vermelho.
O perigo de contágio da crise da dívida à economia italiana terá motivado a marcação de uma reunião de emergência entre os altos responsáveis europeus.
Que a Europa se preocupe com os problemas da sua economia, tem lógica, mas convocar uma reunião de emergência, dizendo-se que é por causa da situação da Grécia, quer mesmo dizer que a Itália já foi arrastada para o caixote do “lixo” e que a contaminação ameaça, provavelmente numa guerra “biológica” e com causas que nos escondem… É muita inocência, para quem tem tanta experiência.
Entretanto, o “nosso” ministro das Finanças vai mostrar, primeiro aos compadres europeus, as medidas que nos tiraram para o fato do enterro. Esperemos que tenha dado conhecimento das mesmas ao PR e ao maior partido da oposição, se não ainda vamos ter novas eleições…
Mudam-se os tempos, mantém-se a mesma realidade…
E só por curiosidade, para conhecermos quem nos (co)manda:
Tudo porque um tribunal de Paris decide sexta-feira a abertura de um processo judicial que pode envolver a directora-geral do FMI no âmbito de um caso ligado ao empresário Bernard Tapie, que remonta a 1993.

E nós muito menos!

A maioria dos franceses não confia no Presidente Nicolas Sarkozy, revelam dados de uma sondagem e que mostra que o apoio ao chefe de Estado francês tem vindo a deteriorar-se.
A sondagem da Harris Interactive para o Journal du Dimanche indica que o nível de confiança em Sarkozy baixou em julho para 21% (menos 1 ponto percentual em relação ao mês anterior), enquanto 75% disse não confiar no Presidente francês.
Também os níveis de confiança no primeiro-ministro François Fillon baixaram em 1 ponto, mas o chefe do Executivo continua a receber o apoio de 31% dos franceses inquiridos.
Este sr. Sarkosy, que como a sra. Merkel, não tem a maioria do seu povo, é que querem mandar e mandam, na Europa de 27 países, não só por usurpação baseada no poder económico (terão?), mas também com a conivência dos outros 25 dirigentes, que devem envergonhar os seus países.
Querem mandar na EU, federalizemo-nos, concorram, vão a votos e quem ganhar tem a legitimidade para nos impor soluções, nos limites das suas competências. Enquanto isso não acontecer, a “brigada dos burocratas” terão que lamber as botas a estas duas personagens folclóricas, para conservarem os seus lugares e não contrariarem o belo par, que tem um espelho mágico a quem perguntam todos os dias:
- “Espelho, espelho meu, haverá no mundo alguém que manda mais do que eu?”
E todos os dias o espelho lhes diz:
- “Claro! Obama, as Agências de notação, a China, a Carla Bruni, os Verdes…”    
Foto recebida por mail

Ecos da blogosfera – 11 Jul.

Cecília Meireles (poeta brasileiro)

domingo, 10 de julho de 2011

Mais uma lipoaspiração aos magrinhos? Fónix!

Novos cortes nos salários ou antecipação dos cortes previstos nas pensões são as medidas mais prováveis e com mais impacto imediato para o Estado reduzir a despesa, de acordo com os economistas consultados pela Lusa.
Cerca de 800 milhões de euros é o valor que o novo Governo liderado por Pedro Passos Coelho indicou para os cortes adicionais de despesa a realizar ainda este ano para garantir as metas acordadas com a 'troika', depois de o INE ter indicado que o défice no primeiro trimestre (valores não corrigidos de sazonalidade) em contabilidade nacional atingiu os 7,7% do PIB (8,7% nos 12 meses terminados no final de março).
A forma e as rubricas onde serão aplicados os cortes ainda estão por conhecer, mas o alargado período de tempo que estes cortes levam a produzir o efeito desejado pode propiciar um novo corte nos salários ou uma antecipação da contribuição especial.
Eu bem disse, que o Subsídio de Natal era um isco para discussão de café e de tertúlias televisivas, para nos distrairmos, enquanto os roubos do costume fossem anunciados…
Agora, com a cumplicidade dos media e com o “aval” da visão “técnica” de economistas (anónimos) sobre a prometida redução das despesa do Estado (as tais gorduras), começam a preparar o povo para as medidas de austeridade, que não passarão de continuados roubos à classe média, com a assinatura de PPC por cima e a de CS por baixo. Ainda bem que tudo mudou no 5 de Junho…
Até parece que estamos na era Sócrates, porque a mentira continua a ser o álibi para a incompetência, continuando-se a justificar o corte do subsídio de Natal e mais esta prenda venenosa, com a desculpa dos resultados apresentados pelo INE, mesmo depois de se ter denunciado que essa medida foi tomada antes do anúncio do défice no primeiro trimestre. Já chegava de trampolinice!
E pelos vistos, como o candidato a PM e o seu “partenaire”, que até conseguiram chegar lá, ainda não tinham feito o TPC e apesar de já ter passado mais de um mês da eleição, ainda não descobriram a forma e as rubricas onde serão aplicados os cortes, embora o atual ministro da Economia tivesse várias propostas…
Vai daí, os economistas (pobre classe, tão mal tratada) acham que por demorar algum tempo a ver-se o resultado da lipoaspiração do Estado, a maneira mais fácil será através de novo corte nos salários ou na antecipação da contribuição especial (entenda-se Subsídio de Natal), que faz lembrar aquele ditado alentejano: “Chuva em Novembro, Natal em Dezembro”, mas ao contrário…
Não seria mais bem aplicado o nosso tempo e as nossas energias, em vez de mandar lixo para a Moddy’s e entupir-lhes o site de hora em hora, mandar para o “nosso” governo uns vídeos da campanha (que já são lixo) e mais uns tantos dos últimos tempos do Sócrates?
É preciso (não) ter lata, o governo, os media e os economistas!
E o Povo cala e não come…