(per)Seguidores

domingo, 30 de dezembro de 2012

Defender direito à Saúde e à Educação de “peito feito”!

Foi para ajudar Raúl Cardona que os moços d'esquadra de Gerona decidiram tirar a roupa para um calendário solidário. Proibidos de usar símbolos oficiais da polícia, as pistolas são de brincar e os bonés falsos, mas as vendas do calendário estão a correr bem.
"Há 10 anos a minha mãe teve um cancro. A Associação Espanhola contra o Cancro ajudou-a muito. A ela e a toda a nossa família, nesses momentos difíceis. Fazem um trabalho que não podemos agradecer o suficiente, por isso decidi fazer algo espacial para os ajudar", explicou Raúl Cardona.
O seu primeiro passo foi encontrar outros moços d'esquadra que alinhassem no seu projeto de calendário solidário, com fotos de nus. "No fim éramos 16, 10 homens e 6 mulheres. E na maior começámos a preparar o calendário", afirma Cardona.
Jogos de futebol, aulas, exercícios de treino ou simplesmente uma parada em que os agentes lançam os bonés ao ar, são todas situações retratadas no calendário dos moços d'esquadra de Gerona.
A ideia dos calendários sexy e solidários parece estar a ganhar adeptos em Espanha. Na semana passada surgiu a notícia de que as mães do colégio Evaristo Calatayud de Montserrat, perto de Valência, conseguiram o dinheiro que queriam angariar para comprar um autocarro de transporte escolar com calendário em que surgiam seminuas e em poses sexy.
Um grupo de mães de um colégio de Valência, na Espanha, decidiu aparecer num calendário sensual para tentar arrecadar dinheiro para recuperar o transporte escolar para seus filhos.
Segundo María Gilabert, uma das mães dos alunos do colégio Evaristo Calatayud da cidade valenciana de Montserrat, faria qualquer coisa pelo filho.
Em Espanha parece que é o que é preciso fazer para chamar a atenção.
O problema, afirmam as mães, é que os 80 alunos deste centro ficaram sem transporte por decisão da Secretaria de Educação e que os seus filhos, a cada dia, têm que percorrer 6 km para chegar ao colégio. A responsável da Educação do governo valenciano, María José Catalá, comentou que "respeita" a decisão das mães, mas declara que na "redistribuição" das rotas de transporte foram seguidos "os requisitos legais"
Só para mostrar que a vontade de se “chegar lá” pode passar por se perder a vergonha e envergonhar quem nos governa…
E viva Espanha! 

Sem comentários:

Enviar um comentário