(per)Seguidores

quarta-feira, 5 de março de 2014

A reposição de um filme de “guerra” corpo a corpo…

Foi uma conferência de imprensa surpreendente a de John Kerry, na Embaixada dos Estados Unidos, em Kiev. Surpreendente para o próprio Secretário de Estado norte-americano que soube, por uma jornalista com, de facto, uma incrível surpresa, que o Presidente russo nega ter tropas na Crimeia. Antes disso, Kerry tinha já lançado duras acusações à Rússia: “Estamos no século XXI e não devemos ver nações a recuarem e a agirem à maneira do século XIX ou XX.”
Apesar de martelados por filmes e séries televisivas em que matar é o pão-nosso de cada noite, não é fácil aceitarmos o tiro ao alvo de pessoas contra pessoas, por encomenda e interesses, quando as máquinas registam cenas reais, com “duplos” no lugar dos decisores…
Nenhuma guerra é aceitável e ponto final! Hoje, cada vez mais, nenhuma guerra tem justificação racional, a não ser movida por interesses ocultos e “justificadas” por interpretações enviesadas, que andam à volta, como tudo, da economia e da afirmação pessoal ou de blocos, ideologia à parte. E esta não é exceção.
E enquanto Putin descarta uso imediato da força na Crimeia e denuncia golpe na Ucrânia, em defesa da democracia, propõe como solução uma ação de guerra, antidemocrática, razão porque os Argumentos de Putin "não enganam ninguém", diz Obama, afirmando que a Rússia violou normas internacionais, diz Obama, esquecendo-se de outras recentes intervenções e ameaças ilegítimas dos EUA, o que permite que Putin diga que a Rússia age de acordo com o direito internacional, embora se Saiba quais são os interesses da Rússia na região da Crimeia, como há interesses opostos do ocidente, razão porque John Kerry chega a Kiev com 1.000 milhões de “ajuda” e a UE também contribuirá com 11.000 milhões (que não tem para os seus), já que a Guerra na Ucrânia ameaçaria economia europeia; entenda.
Mas como nem todos vão ao bolo, mas todos podem sofrer com este absurdo, a Comunidade internacional apela a solução para a questão da Ucrânia via diálogo, o que pode denunciar uma avaliação racional de quem está fora do “jogo” e vê melhor do que os “adversários”…
E no princípio destas escaramuças, foi dramaticamente emotiva a Resistência ucraniana na Crimeia causa problemas à Rússia, em que umas dezenas de malvestidos, de ambos os lados, nos deram um espetáculo surrealista.
E é isto que nos mostra e demonstra, claramente, que a guerra é a atitude comportamental mais ridícula dos intervenientes diretos, reflexo das ridículas atitudes comportamentais de “chefes” que os lançam para um “sacrifício” imolador e inconsequente…
Revejam o filme (de 3.ª categoria), e riam-se se o acharem quixotesco…   

Sem comentários:

Enviar um comentário