(per)Seguidores

terça-feira, 1 de abril de 2014

Não há money para salários e pensões? O FMI explica!

Para aqueles que continuam a enganar os incautos, mentindo e dizendo que não havia dinheiro para salários e pensões e que insistem que de momento e de futuro não há dinheiro para (os baixos) salários e as (devidas) pensões, aqui fica a denúncia (mais uma), evidentemente, do FMI, que segue o rasto do dinheiro e o localiza: na BANCA, pois claro!
E quem paga? Os trabalhadores (nos salários) e os reformados (nas pensões)!
Os grandes bancos considerados muito importantes para não deixar que peçam falência continuam a ser beneficiados pela ajuda dos Estados, afirma um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na Eurozona, as ajudas representaram até 220 mil milhões de euros em 2012, uma proteção implícita porque as instituições consideradas "muito grandes para falir" poderiam "ameaçar a estabilidade do conjunto do sistema financeiro".
Segundo o FMI, nos Estados Unidos as "subvenções implícitas" foram de 65 a 220 mil milhões de euros em 2012, na Grã-Bretanha oscilaram entre 15 e 80 mil milhões de euros. Durante o pior momento da crise financeira, de 2008 a 2009, o governo dos Estados Unidos atuou de maneira intensa para ajudar os gigantes bancários à beira da falência como Bank of America ou Citigroup.
"Depois da crise financeira mundial, as reformas reduziram (mas não eliminaram) as garantias implícitas dos governos que beneficiam os bancos", destaca o relatório de estabilidade financeira do FMI, publicado antes da assembleia de primavera do Fundo.
O FMI manifesta dúvidas sobre os efeitos das garantias. "A espera de uma ajuda das autoridades reduz a propensão dos credores de vigiar o comportamento dos grandes bancos, estimulando a tomada de riscos e o endividamento excessivo", explica o documento.
"Foram registrados avanços, mas as nossas estimativas de subvenções parecem indicar que o problema dos 'muito grandes para falir' continua a ser real", afirma Gaston Gelos, um dos autores do relatório.
E apesar de o próprio FMI dizer que tudo continua (quase) na mesma, constata-se que há soluções para castigar os infratores, tendo em conta estas 2 medidas, uma que (pelo menos) vai investigar 8 bancos-burlões e a outra que (finalmente) permite saber os dados dos depositantes de bancos (offshores) austríacos e luxemburgueses (Junker é candidato a presidente da Comissão Europeia…), que fogem ao fisco nos seus países, obrigando o cidadão comum a pedir fatura para do cafezinho para compensar o prejuízo…
E quem paga? Os trabalhadores (nos salários) e os reformados (nas pensões)!
As autoridades suíças vão investigar 4 instituições bancárias do país e 4 bancos europeus suspeitos de terem concertado posições no mercado no sentido de influenciar o mercado de divisas e as taxas de câmbio.
O UBS e o Credit Suisse, 2 dos bancos mais importantes da Suíça, assim como o Banco Cantonal de Zurique e o Julius Baer, também suíços, vão ser investigados pelas autoridades do país.
Além dos 4 bancos suíços, as instituições bancárias norte-americanas JP Morgan e Citigroup e as britânicas Barclays e Royal Bank of Scotland vão ser também alvo de inquéritos formais.
A 20 de março, a UE ultrapassou uma etapa crucial para a luta contra a evasão e a fraude fiscais na Europa. Reunidos em Bruxelas, os ministros das Finanças da União Europeia conseguiram convencer a Áustria e o Luxemburgo a não bloquearem mais o projeto de troca automática de dados.
Até agora, escreve Le Vif-L'Express, a Áustria e o Luxemburgo recusavam a extensão da diretiva europeia sobre a fiscalidade da poupança “e continuavam assim a preservar o seu segredo bancário: os clientes não-residentes recebendo interesses nestes 2 países sofriam uma retenção na fonte de 35%, mas em troca, podiam permanecer anónimos aos olhos da sua administração fiscal.”

Sem comentários:

Enviar um comentário